Foto: Sérgio Lima
Pesquisa PoderData realizada nesta semana (26-28.abr.2021) mostra que o trabalho das Forças Armadas é considerado “bom” ou “ótimo” por 39% da população. A taxa é considerada estável em relação ao levantamento anterior, de janeiro deste ano, que ficou em 41% das respostas.
Outros 18% consideram que os militares fazem um trabalho “ruim” ou “péssimo”, uma variação dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais em relação aos 16% de janeiro. A taxa dos que avaliam a atuação das Forças Armadas como “regular” aumentou de 31% para 36% no mesmo período.
O governo informou, no dia 30 de março, a demissão de comandantes das Forças Armadas. Foram substituídos Edson Leal Pujol, do Exército; Ilques Barbosa, da Marinha; e Antônio Carlos Bermudez, da Aeronáutica. A decisão foi divulgada em nota enviada pelo Ministério da Defesa (íntegra – 528 KB).
No dia 23 de abril, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que se prepara para um eventual “caos no Brasil”. Afirmou ainda que pode colocar as Forças Armadas nas ruas para “restabelecer todo o artigo 5º da Constituição [que estabelece o direito da livre locomoção no território nacional em tempo de paz]“, em crítica às medidas de restrição decretadas por governadores e prefeitos.
Esta pesquisa foi realizada de 2ª a 4ª feira desta semana (26-28.abr.2021) pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.
Foram 2.500 entrevistas em 482 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
QUEM MAIS APROVA O TRABALHO DAS FORÇAS ARMADAS:
- homens (51%);
- quem tem mais de 60 anos (47%);
- os moradores da região Norte (58%);
- os que têm ensino fundamental (42%);
- os que ganham até 2 salários mínimos (43%);
QUEM MAIS REJEITA O TRABALHO DAS FORÇAS ARMADAS:
- mulheres (18%);
- quem tem de 25 a 44 anos (24%);
- os moradores da região Nordeste (25%);
- os que têm ensino superior (27%);
- os que ganham mais de 10 salários mínimos (64%);
Poder360