APÓS NOVO AUMENTO, LITRO DE GASOLINA EM NATAL CHEGA A SER VENDIDO A R$ 6,29

Foto: Adriano Abreu

O preço da gasolina voltou a subir em Natal. Desde esta quarta-feira (23), é possível ver em alguns postos de combustíveis da capital o litro do produto ser comercializado a R$ 6,29 – um aumento de mais de 20 centavos em relação ao preço médio praticado anteriormente.

De acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o preço médio do produto na capital potiguar na última semana (entre os dias 13 e 19) era de R$ 5,98. Os valores para a semana atual ainda não foram atualizados. O aumento nos postos ocorre sem que tenha havido ajuste nos preços por parte da Petrobras. O último reajuste da Companhia foi no dia 12 de junho e mesmo assim se tratava de uma redução de 1,9% no valor do produto nas refinarias.

A flutuação no preço do produto ocorre justamente após o preço do dólar fechar abaixo dos R$ 5, o que não havia ocorrido ainda neste ano. O câmbio tem impacto porque, desde 2017, a Petrobras baseia o valor do barril de petróleo, calculado em dólar, para fazer reajustes na gasolina nacional. Em compensação, o valor do barril vem apresentando aumento, chegando a custar US$ 75 (há pouco tempo era vendido a US$ 67).

Procurado pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE, o Sindicato do Comércio Varejista dos Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sindipostos-RN) afirmou que não comenta a política de preços dos seus associados, mas lembra que o preço final repassado ao consumidor é formado por diversos componentes e não apenas a “Gasolina A”, que é o produto adquirido pelos donos de postos junto às distribuidoras.

Na semana passada, o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) arquivou a denúncia para investigação do aumento abusivo dos preços de combustíveis nos postos da capital potiguar. O pedido de investigação foi aberto pela vereadora Camila Araújo (PSD), e a decisão de arquivar a denúncia, antes mesmo da abertura do inquérito, partiu do promotor Marconi Falcone, que justificou com a falta de elementos concretos do aumento abusivo dos preços praticados. Com informações da Tribuna do Norte.

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