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O deputado estadual Vivaldo Costa parece seguir a cartilha da velha política. Na contramão do compromisso de defender os interesses da população, o parlamentar prefere a comodidade de empurrar tudo para debaixo do tapete, defendendo que seus pares na Assembleia Legislativa não sigam com a abertura da CPI para investigar os gastos do governo Fátima Bezerra (PT) durante a pandemia da COVID-19, justificando que o “momento é inadequado”.
É hora de união, de trégua. Agora infelizmente alguns dos colegas insistem em radicalizar e extremar, puxar a corda. Mas isso não é o pensamento da população. Todos querem soluções para a COVID-19, e em segundo lugar a seca. É hora de pensar em como atender as demandas do povo trabalhador. A população do RN não espera que a Casa do Povo entre pelo caminho do ódio, intolerância, crítica, politicagem barata. Não é isso que o povo precisa. É hora de se adiar essa CPI. O papel da oposição é esse, mas a hora é inadequada”, disse Vivaldo.
Pelo visto o deputado que já foi conselheiro político do ex-governador Robinson Faria tenha escutado o “canto da sereia”, como dizem no interior.
Vivaldo parece não estar nem aí para os supostos crimes de responsabilidade causados pela gestão Fátima Bezerra, do PT, apontados por parlamentares, como a contratação de hospital de campanha no Arena das Dunas, com um prejuízo estimado em 37.112.400,00; aquisição de sacos de lixo hospitalares no valor de R$ 1.318.900,00; aquisição de respiradores fantasmas com indícios de superfaturamento, pelo valor de R$ 4.947.535,80; contratação de locação de ambulância com sobrepreço, na ordem de R% 200 mil/mês por ambulância, dentre outras possíveis irregularidades apresentadas pelo grupo formado pelos deputados Cristiane Dantas (Solidariedade), Kelps Lima (Solidariedade), Subtenente Eliabe (Solidariedade), Tomba Farias(PSDB), Gustavo Carvalho (PSDB), José Dias (PSDB), Galeno Torquato(PSD), Getúlio Rêgo (DEM), Nélter Queiroz(MDB) e Coronel Azevedo (PSC).
Os deputados estimam que a gestão do governo petista no Rio Grande do Norte pode ter causado um prejuízo que chega na casa dos R$ 72 milhões, distribuídos nas supostas fracassadas ações de combate ao Covid-19.
De acordo com os parlamentares, serão investigados mais de uma dezena de contratos firmados pelo Governo do Estado e que não obtiveram êxito na luta para conter o avanço da pandemia no RN. Apesar do empenho dos dez deputados, Vivaldo Costa prefere, por enquanto, fechar os olhos e deixar tudo como antes.
Para um observador do cenário político potiguar, a conduta do deputado aparentemente omisso contribui para o surgimento de nomes novos na política do Rio Grande do Norte, despidos dos vícios do jogo dos interesses pessoais em favor do bem-estar coletivo.
“É essa chama de esperança que vem fortalecendo o nome do senador Styvenson Valentim(PODEMOS) para disputar o governo estadual. “ Styvenson é um nome novo sem compromissos enraizados com os velhos costumes e vícios na política do RN. Assim como surge o nome de Styvenson para o governo estadual, na Assemleia Legislativa a necessidade de novas práticas políticas é mais urgente”, ressalta o obsevador.
