GOVERNO FEDERAL ASSINA ACORDO COM A NASA PARA PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMA ESPACIAL

Brasil participará de projeto que levará a primeira mulher e o próximo homem à Lua. Foto: Sérgio Lima.

O governo brasileiro assinou nesta 3ª feira (15.jun.2021) acordo de cooperação com a Nasa (Agência Espacial Americana). O acordo prevê a participação do Brasil no programa espacial que levará a primeira mulher e o primeiro homem negro à Lua a partir de 2024. O Acordo Artemis foi assinado em cerimônia no Palácio do Planalto.

“Esse programa retorna com missões tripuladas à lua. Hoje o Brasil se integra a esse esforço. O que a gente vai assinar aqui é um pequeno passo para o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações, mas um grande salto para o programa espacial brasileiro”, disse Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações.

O ministro afirmou que o programa é “extremamente ambicioso” e que deve incentivar o setor de pesquisa e tecnologia do país. “Essa é uma oportunidade muito grande para o Brasil à medida que o Brasil se aprofunda nessa participação, que vai ser feita conforme as nossas possibilidades técnicas, cientificas e financeiras, então vai ser feito gradualmente”, disse.

Em conversa com a imprensa após a cerimônia, Pontes afirmou que “nesse momento não tem nenhum recurso envolvido na assinatura” do acordo. “Depois, à medida que o Brasil vá se integrando nas diversas missões e atividades do programa aí sim podem ser feitos contratos individuais, separados para cada uma dessas fases”, disse.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou no evento que com o acordo o Brasil está “entrando para história”. “O nosso grande objetivo – é do Marcos Pontes e é do nosso ministro da Educação, Milton [Ribeiro] – é estimular o nosso jovem a se interessar por isso, a ver que seu potencial é enorme”, disse.

Bolsonaro também elogiou a atuação do Ministério das Relações Exteriores para a parceria e destacou que o Brasil ocupará pela 11ª vez vaga não-permanente no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). “Tivemos para uma cadeira no Conselho não-permanente da ONU, tivemos o voto de 182 países entre 190, isso é uma prova irrefutável do bom relacionamento que o Brasil tem com o mundo todo”, declarou.

Poder360

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