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De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados ontem (29), o Rio Grande do Norte encerrou o primeiro semestre com alta na geração de empregos, somando 12,3 mil carteiras assinadas. Apesar de animador, o número representa um déficit de cerca de 6,2 mil empregos formais, em relação ao mesmo período do ano passado.
Considerando o salário médio do trabalhador potiguar com carteira assinada, na casa dos R$ 1,7 mil, estas vagas perdidas representaram um total de R$ 10,6 milhões a menos, por mês, em massa salarial disponível no mercado potiguar. No acumulado do semestre, são cerca de R$ 63,4 milhões que deixaram de circular.
Presidente da Fecomércio RN, o empresário Marcelo Queiroz destacou que esse indicador mostra um pouco dos impactos causados pela Pandemia na economia do estado. “Estamos iniciando o processo de superação de uma crise sem precedentes e que certamente ainda demandará muita articulação e trabalho para ser superada. Eu tenho destacado a importância e o potencial do setor de Serviços nesse contexto de recuperação, especialmente nas atividades ligadas ao Turismo e na área de Eventos, algo que foi confirmado pelos dados do Caged”, afirmou.
Com um saldo de 9.360 vagas, o setor de Serviços recuperou, com folga, os 6.001 empregos perdidos entre janeiro e junho de 2020, dando uma contribuição substancial para o saldo positivo do primeiro semestre no estado. Somente em junho, foram 2.068 novos empregos no setor, representando mais de 43% do total das novas carteiras assinadas no RN.
O setor de Comércio perdeu 4.064 empregos no primeiro semestre de 2020, e, neste primeiro semestre de 2021, teve saldo positivo de 3.775 vagas, registrando saldo negativo de apenas 289 postos.