Foto 1: reprodução/ Foto 2: Ueslei Marcelino /Reuters
Foi a vez de Hebert Conceição garantir outro ouro ao boxe brasileiro, em Tóquio-2020. Neste sábado, o baiano da categoria peso-médio (até 75 kg) venceu a final contra o ucraniano Oleksandr Khyzniak, após uma campanha impecável: na semi, derrotou o russo Gleb Bakshilutou; nas quartas, Abilkhan Amankul, do Cazaquistão e nas oitavas, estreou em vitória contra o chinês Tuoheta Erbieke. Foi o segundo ouro da modalidade, depois de Robson Conceição na Rio-2016.
O pugilista, de 23 anos, carrega junto das luvas o melhor do tradicional boxe da Bahia: fez carreira na Academia Champion, localizada na capital, diante da orientação de Luiz Dórea, tal qual Popó e Robson Conceição — a quem admira, mas não é parente, apesar do sobrenome em comum. No futebol, é torcedor do Esporte Clube Bahia.
Nascido em Salvador e seis vezes campeão nacional, o caçula de três irmãs mais velhas ingressou na seleção brasileira aos 19 anos e soma medalhas de bronze nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba-2018 e no Mundial do ano seguinte, e prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019.
Impossível não se emocionar com nosso campeão 🥇 Hebert! #OlimpíadasNaGlobo pic.twitter.com/Im0ic598AP
— TV Globo 📺 (@tvglobo) August 7, 2021
Luisão e Marquinhos foram o seus tutores na caminhada rumo ao profissionalismo. Após muito trabalho árduo e resultados expressivos em solo nacional, cavou uma vaga na seleção brasileira de boxe após a Olimpíada do Rio, em 2016.
Conceição é tricampeão brasileiro de boxe no campeonato Elite, evento que é considerado o mais importante do país. Ele faturou as edições de 2017, 2018 e 2020 lutando na categoria peso-médio (até 75kg).
Que vitória do Hebert!!!! #OlimpíadasNaGlobo pic.twitter.com/0dSay5i7S6
— TV Globo 📺 (@tvglobo) August 7, 2021
Ele ajudou o boxe do Brasil a ter a melhor campanha já realizada, superando os três pódios de Londres-2012, com a prata de Esquiva Falcão (médios) e bronzes de Yamaguchi Falcão (meio-pesado) e Adriana Araújo (leve). Antes deles, apenas Servílio de Oliveira havia ganhado um bronze na Cidade do México-1968.
O Globo