VÍDEO: AOS GRITOS, LADRÃO É EXPULSO DE ÔNIBUS: “ME RECUSO A SER ASSALTADA”

Foto: Reprodução/@alessandraevelyn31/TikTok

Após um dia intenso de trabalho, a vendedora Alessandra Evelyn, de 34 anos, foi surpreendida por uma tentativa de assalto dentro de um ônibus no Rio de Janeiro. O desfecho inusitado da abordagem foi registrado por outra passageira que também estava no coletivo. Até a noite desta quinta-feira 26, o vídeo do flagrante já tinha sido visto mais de 500 mil vezes nas redes sociais.

Alessandra contou ao BHAZ que voltava para casa na terça-feira 24 quando, por volta das 22h40, o suspeito sentou ao seu lado no ônibus. “Eu já tinha visto esse homem outras vezes no ônibus, pedindo dinheiro. Mas achei estranho, porque ele nunca sentava no trajeto. Desta vez, saiu do lugar que estava para ficar perto de mim”, revela a vendedora, que trabalha em uma barraca de legumes e tem dois filhos.

Não demorou muito tempo para ter início a abordagem. “Ele falou assim para mim: ‘Cala boca! Fica quietinha. Que eu vou dar um tiro na sua cara’. Eu levantei. Tinha eu, mais cinco mulheres, um rapaz e o motorista”, detalha.

@alessandraevelyn31

depois de um dia cansativo de trabalho o cara veio me assalta , não aceito isso muito abuso

♬ som original – Alessandra Evelyn✌🏽❤️

Ao perceber que o autor da abordagem não estava armado e aparentava uma certa fragilidade física, Alessandra decidiu expulsá-lo do coletivo aos gritos. Inicialmente, outras mulheres que estavam no ônibus tentaram acalmá-la. Depois ajudaram a denunciar a ação do suspeito.

“Achei um abuso. Aquilo não é hora de assaltar trabalhador cansado, um dia todo de trabalho, 16 horas em pé. Eu cheia de boleto para vencer. Não suportei, comecei a fazer um escândalo”, conta Alessandra. Veja o vídeo:

Passado o momento de tensão, Alessandra agora repreende a própria atitude. “Eu estava com medo, toda trêmula. Só fiz aquilo porque vi que ele não estava armado, não tinha coordenação motora direito. E achei um abuso. Mas tem que tomar cuidado, né!? Errado o que fiz, não é para reagir a assalto”, avalia

BHAZ

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