Roberto Dias Foto: Agência Senado
A Justiça Federal em Brasília anulou a prisão em flagrante de Roberto Dias, ex-diretor do Ministério da Saúde, determinada pela CPI da Covid do Senado, durante o depoimento do ex-servidor à comissão, em 7 de julho.
Dias foi convocado para dar explicações à CPI da Covid por ter, supostamente, pedido propina em negociações para a compra da vacina da AstraZeneca pelo governo federal.
Durante o depoimento do ex-diretor, o presidente da Comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), determinou a prisão de Dias sob a acusação de que ele mentiu e cometeu perjúrio, ou seja, violou o juramento de falar de verdade. Na mesma noite, Dias pagou fiança de R$ 1,1 mil e foi solto.
A decisão foi assinada nesta sexta-feira (20/8) pelo juiz Francisco Codevila, da 15ª Vara Federal do Distrito Federal. Na sentença, o magistrado também determinou a restituição da fiança de R$ 1,1 mil paga por Dias para ser solto.
“O Judiciário não iria fechar os olhos e tolerar os excessos de ilegalidade e abusos de autoridade que vêm sendo praticados pelo presidente da CPI. Portanto, não haveria outro caminho”, comentou o advogado de Dias, Marcelo Sedlmayer.
G1CPI da Covid/Metrópoles