NO RN E MAIS 18 ESTADOS, OCUPAÇÃO DE LEITOS PARA COVID É INFERIOR A 50%

Leitos de UTI Covid-19 na Grande Natal, RN  –  Foto: Ariel Dantas

A taxa de ocupação de leitos destinados a pacientes com Covid-19 está abaixo de 50% em 20 estados pela primeira vez desde o início da pandemia, informou o Ministério da Saúde neste domingo (29). De acordo com a pasta, a redução se deve ao “ritmo acelerado da vacinação” no país.

Os estados com ocupação de leitos abaixo de 50% são Acre, Pará, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Santa Catarina.

“Atualmente, os estados de Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul estão na zona de alerta, com 51% a 69% nas taxas de ocupação, Rio de Janeiro na faixa de emergência, com 70% a 80%, e apenas Roraima na zona grave, com ocupação entre 80% a 94%”, diz a nota do ministério. A pasta informou ainda que não recebeu dados do Distrito Federal e Amapá.

Até a manhã deste domingo, 128,4 milhões de pessoas haviam tomado a primeira dose da vacina em todo o país e outros 59,1 milhões a segunda dose ou a dose única.

“Isso significa que a rede hospitalar desses estados está menos sobrecarregada e registrando menos casos graves ou gravíssimos de Covid-19”, postou o ministério em suas redes sociais. Neste sábado (28), o ministro Marcelo Queiroga disse no Rio Grande do Sul, onde cumria agenda, que toda a população adulta acima de 18 anos deve estar vacinada até o final de outubro.

Ao falar da variante Delta, que já é predominante em várias capitais brasileiras, como no Rio de Janeiro, Queiroga afirmou que a estratégia de combate é a mesma para qualquer outra forma do vírus: adesão às medidas de prevenção e às recomendações das autoridades sanitárias.

Um estudo publicado no periódico Lancet Infectious Diseases na sexta-feira (27) revela que pessoas que contraem a variante Delta do coronavírus têm duas vezes mais chances de serem hospitalizadas do que aquelas que foram infectadas pela variante Alfha, que foi detectada pela primeira vez na Inglaterra no ano passado.

O estudo, baseado em mais de 43 mil pessoas com covid-19, a maioria não vacinadas na Inglaterra, comparou o risco de hospitalização entre infectados com a Delta, cepa detectada pela primeira vez na Índia, e com a Alpha. Com informações do R7.

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