MANHÃ DE 7 DE SETEMBRO SERÁ DE MANIFESTAÇÕES EM NATAL; VEJA PROGRAMAÇÃO

Foto: Magnus Nascimento

Sem o tradicional desfile das tropas militares no feriado de 7 de Setembro, a terça-feira será marcada por manifestações em todo o país. Em Natal, já estão programados pelo menos dois atos para a manhã. Militantes que se dizem de Direita e Esquerda agendaram manifestações para a zona Leste, com ponto de encontro em duas das principais praças da capital, em Petrópolis.

Simpatizantes do Governo Federal estão organizando um ato para as 11h, na Praça Pedro Velho, a chamada Praça Cívica. O local será ponto de encontro de caravanas que foram organizadas em outras regiões de Natal e também no interior. A concentração na zona Sul capital potiguar será às 9h, no Centro de Convenções, com o destino final sendo a praça Pedro Velho, enquanto outras está prevista para as 7h30, na avenida das Fronteiras, na zona Norte.

Ainda para a manifestação da praça Pedro Velho, estão previstas caravanas saindo do conjunto Amarante, em São Gonçalo do Amarante, às 7h; de Extremoz (9h), Parnamirim (8h30), Canguaretama (7h45), Assu (4h30), Macaíba (8h), Goianinha (8h), São José de Mipibu (7h), Ceará-Mirim (8h) e São Paulo do Potengi (8h).

Além dessa manifestação às 11h, também há a previsão de que ocorra outra de simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro às 15h, próximo ao cruzamento das avenidas Nevaldo Rocha e Salgado filho.

Já a manifestação de militantes contrários ao presidente da República está prevista para as 9h, na Praça das Flores, em Petrópolis. Centrais sindicais e partidos adversários da atual gestão do Governo Federal farão a concentração no local e seguirão pela Ladeira do Sol até a praia do Forte.

A manifestação faz parte também do chamado “Grito dos Excluídos”, uma mobilização que acontece em todo o Brasil. O grupo afirma que vai se manifestar “em favor da democracia, contra privatizações de estatais e em defesa do serviço público”.

GGI

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) usará o Gabinete de Gestão Integrada (GGI) para monitorar as manifestações que irão acontecer no feriado de 7 de setembro. Segundo a Sesed, a atuação será em conjunto com os demais órgãos de segurança do Rio Grande do Norte.

Há, em todo o país, o temor de que existam manifestações violentas ou conflitos, após recente acirramento da crise institucional entre os poderes da República. Em alguns estados, há notícias de que pode haver participação de agentes das forças de seguranças em protestos políticos.

A Secretaria afirmou que, apesar da suspensão do desfile cívico anual por parte do Ministério da Defesa, serão reforçados os acompanhamentos aos atos de manifestação que acontecerão em diversos pontos da cidade.

Com função de patrulhamento ostensivo e de apoio, a Polícia Militar foi procurada por representantes das manifestações para organizar um planejamento de controle com delimitação de espaços e horários para as aglomerações. O Comando de Policiamento Metropolitano (CPM) informou que os policiais acompanharão de perto os atos por meio de viaturas, em motos, a cavalo e também a pé.

A Polícia Civil também terá atuação de vigilância aos atos no dia da independência. Para eventuais ocorrências, a Delegacia Geral (DEGEPOL) recomendou a instalação de uma delegacia de plantão com equipe completa, que funcionará das 8h às 20h no Complexo de Delegacias Especializadas da Polícia Civil (CODEPC), localizado na Avenida Ayrton Senna, no bairro de Neópolis.

No RN, o corregedor da Sesed, Bruno Saldanha, disse, esta semana, que, até pela postura das entidades militares, não acredita que haverá grandes intercorrências envolvendo policiais. “As instituições estão atentas e mostrando respostas a canais que possam colocar em risco a estabilidade democrática. Não estamos avalizando qualquer tipo de participação de policiais em atos antidemocráticos e nem recomendando a participação. Nossa recomendação é de que não participem de atos que podem denegrir a imagem das instituições, do sistema democrático. A Secretaria e a Corregedoria estão atentas, mas não podemos fazer pré-julgamentos. Se acontecer, terão suas condutas analisadas”, disse ele.

Tribuna do Norte

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