MORTE DE ADOLESCENTE NÃO FOI CAUSADA POR VACINA, CONCLUI INVESTIGAÇÃO

Foto: Odair Leal/Secom

A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo concluiu, nesta sexta-feira (17/9), que a morte do adolescente de 16 anos em São Bernardo do Campo não teve relação com a vacina contra a Covid-19. O jovem possuía doença autoimune e havia sido vacinado com o imunizante da Pfizer sete dias antes de seu falecimento.

De acordo com a secretaria, as análises técnicas indicam que não é o imunizante a causa provável do óbito e sim a doença identificada com base no quadro clínico e em exames complementares, denominada Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PPT). A morte ocorreu em 2 de setembro.

A PTT é uma doença autoimune, rara e grave, normalmente sem causa conhecida. De acordo com a secretaria de Saúde, não há como atribuir relação causal entre a enfermidade e a vacina contra Covid-19 de RNA mensageiro, como é o caso do imunizante da Pfizer.

A análise foi feita de forma conjunta por 70 profissionais reunidos pela Coordenadoria de Controle de Doenças e do Centro de Vigilância Epidemiológica.

O infectologista do Centro de Vigilância Epidemiológica, Eder Gatti, que coordenou a investigação, reafirmou a segurança dos imunizantes em uso no Brasil. “As vacinas em uso no país são seguras, mas eventos adversos pós-vacinação podem acontecer. Na maioria das vezes, são coincidentes, sem relação causal com a vacinação. Quando acontecem, precisam ser cuidadosamente avaliados”, disse.

Metrópoles

 

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