SHOPPING VIA DIRETA SERÁ LEILOADO POR VALOR MÍNIMO DE R$ 76 MILHÕES

Foto: Reprodução Google Maps

O shopping Via Direta, localizado no bairro de Capim Macio, Zona Sul de Natal, será leiloado com um valor mínimo de R$ 76 milhões. O empreendimento é alvo de três ações na justiça. O imóvel está penhorado por conta de duas ações trabalhistas e outra de execução fiscal movida pela Prefeitura de Natal.

Os interessados em adquirir o empreendimento podem apresentar seus lances até o dia 29 deste mês através do email [email protected] ou do site www.lancecertoleiloes.com.br. O leilão do shopping decorre de uma decisão judicial do último dia 26 de agosto. A decisão é do juiz Ricardo Augusto de Medeiros Moura, da Central de Avaliação e Arrematação do Tribunal de Justiça do RN. O Via Direta está envolvido em execuções judiciais que se arrastam por 17 anos.

Antes do atual certame, o shopping foi colocado à venda direta quatro vezes. Em 2017, ocorreu a primeira tentativa de leiloar o imóvel, mas o processo foi interrompido por ação judicial movida pela direção do shopping. Na última tentativa, em março de 2020, a direção do Via Direta conseguiu embargar o leilão alegando que o valor avaliado à época, de R$ 76 milhões, estava bem abaixo da avaliação do imóvel.

O leiloeiro Francisco Doege diz que empresários de Goiânia, São Paulo e Cuiabá já demostraram interesse pelo lote, porém ainda não efetuaram seus lances. A expectativa para o arremate do empreendimento é boa e o leiloeiro comenta que a facilidade de compra traz cada vez mais interessados em adquirir o espaço. O comprador tem a possibilidade de pagar 25% de entrada do valor total e dividir em até 30 paraceles os 75% restante, com 1% de juros mensais.

Existe uma expectativa de que quem arrematar o lote mantenha a estrutura de shopping. Doege ainda fala que pela localização, quantidade de lojas e por já ter um público bem definido, é possível que permaneça como centro comercial. “O comprador receberá o lote com todas as dívidas quitadas e sem nenhum débito, acredito que o espaço de lojas será mantido e apenas a estrutura pode ser modificada com reformas, porém quem fica responsável pelo que será feito no espaço é a nova gestão”, comenta.

Tribuna do Norte

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