COVID-19: TAXA DE TRANSMISSÃO NO BRASIL TEM QUEDA HISTÓRICA, COM MENOR ÍNDICE DESDE ABRIL DE 2020

Foto: Fabiano Rocha/ Agência O Globo

A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus no Brasil caiu para 0,60, menor índice desde abril de 2020, quando começou a ser medida. A informação é do levantamento do Imperial College de Londres, atualizado nesta terça-feira. O índice reverte a tendência de alta observada há duas semanas, quando chegou a 1,04, o mais alto desde 22 de junho.

O Rt atual significa que cada 100 pessoas contaminadas transmitem a doença para outras 60 pessoas. Quando está abaixo de 1, a taxa de contágio indica que a propagação do vírus está em declínio.

Dentro da margem de erro calculada pela universidade britânica, o índice brasileiro atual pode variar de 0,24 a 0,79.

A taxa de transmissão é uma das principais referências para se acompanhar a evolução epidêmica do Sars-CoV-2 no país. No entanto, especialistas costumam ponderar que é preciso acompanhá-la por um período prolongado de tempo para avaliar cenários e tendências, levando em conta o atraso nas notificações e o período de incubação do coronavírus.

Por ser uma média nacional, o Rt também não indica que a doença esteja avançando ou retrocedendo da mesma forma nas diversas cidades, estados e regiões do Brasil. Além disso, a universidade britânica afirma que a precisão das projeções varia de acordo com a qualidade da vigilância e dos relatórios de cada país.

O Imperial College também projeta que o Brasil deve registrar 1.600 mortes pela Covid-19 nesta semana, uma redução em relação à anterior, quando foram contabilizados 1.636.

Transmissão pelo mundo

Segundo o levantamento da universidade britânica, o mundo registrou, até a última segunda-feira, mais de 237 milhões de casos de Covid-19, e mais de 4,84 milhões de óbitos.

As maiores taxas de transmissão da semana estimadas pelo Imperial College foram na Romênia (Rt 1,48), Singapura (Rt 1,42) e República Tcheca (Rt 1,38).

Já as menores taxas de transmissão da Covid-19 estimadas foram em Santa Lúcia (Rt 0,48), Argentina (Rt 0,49) e Suécia (Rt 0,49).

Nos países da América do Sul, os maiores índices foram identificados no Chile (Rt 0,89), Venezuela (Rt 0,84) e Bolívia (Rt 0,77).

O Globo

 

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