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O deputado estadual por Goiás Cairo Salim (Pros) atacou qualquer medida que impeça a circulação de pessoas não vacinadas contra a Covid-19. Para o político, que é 2º vice-presidente da Assembleia Legislativa do estado, tais medidas seriam uma “questão doentia” e uma “ditadura nazista”.
A fala do deputado aconteceu durante uma audiência pública promovida por ele, na última segunda-feira (25/10). O encontro reuniu dezenas de pessoas contrárias não só ao chamado passaporte da vacina, mas também à própria imunização da população contra o coronavírus.
Na audiência, convidados e participantes chegaram a levantar cartazes que negam a vacina e rechaçam o passaporte sanitário.
“Liberdade”
Cairo Salim tem um projeto em que defende a não obrigatoriedade de apresentação do cartão de vacina contra a Covid-19 para acesso a locais públicos ou privados, em Goiás. De acordo com a justificativa da proposta, o objetivo é “garantir a liberdade de locomoção, inclusão social e do exercício dos direitos de pessoas que ainda não foram vacinadas”.
“Aqui em Goiás não vamos deixar nenhum passaporte vingar”, prometeu o parlamentar durante a audiência pública.
Em sentido completamente diferente, o também deputado estadual Lucas Calil (PSD) tem um projeto de lei que dá aval para o setor privado proibir a entrada de pessoas não vacinadas em estabelecimentos. Cairo Salim aproveitou a audiência para criticar o projeto.
No início da audiência, que foi transmitida na TV Alego, o mediador do evento chegou a afirmar que a superintendente de vigilância em saúde de Goiás, Flúvia Amorim, era uma das convidadas do evento.
Metrópoles