DEFENSORIA DÁ 24H PARA INEP PROVAR QUE NÃO HÁ RISCO DE FRAUDE NO ENEM

Foto: Lailson Leoncio

A DPU (Defensoria Pública da União) entrou na Justiça na última quarta-feira (17) para pedir que o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), autarquia ligada ao MEC (Ministério da Educação) e responsável pela aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), comprove que o exame será realizado em segurança. As provas estão marcadas para os próximos domingos, dias 21 e 28.

O Inep tem um prazo de 24 horas para responder aos questionamentos da DPU com relação às medidas tomadas “para que a saída de servidores que atuavam diretamente no Enem não coloque em risco a segurança do exame contra vazamento de informações e contra fraudes”.

A Defensoria também questiona se houve a entrada de pessoas em áreas restritas, com acesso a itens da prova, e se foram excluídas questões do exame em razão do assunto que abordavam.

A ação foi ajuizada na 14ª Vara Cível Federal de São Paulo pelo defensor João Paulo Dorini, que destacou no texto: “O que se vê, mais uma vez, é a credibilidade do Enem ser colocada em xeque por atos e falhas dos órgãos da administração pública federal, como ocorrido também em 2019, quando, após ação ajuizada pela DPU, regularizou-se a correção das provas; 2020, quando, após ação ajuizada pela DPU, reagendou-se a prova em razão da pandemia; e 2021, quando, após ação ajuizada pela DPU e também por ADPF junto ao STF, foi decidido que a isenção da taxa de inscrição para pessoas pobres deveria valer mesmo para quem havia faltado na prova anterior”.

R7

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