PFIZER NÃO DÁ PRAZO PARA CHEGADA DE DOSES PEDIÁTRICAS, MAS DIZ ESTAR FAZENDO ‘TODOS OS ESFORÇOS’

Foto: Semsa /Fotos Públicas

A farmacêutica Pfizer, cujas vacinas contra covid-19 são as únicas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação em crianças e adolescentes, informou nesta sexta-feira, 17, não ser possível determinar neste momento a data de entrega de doses pediátricas ao País. Disse ainda estar fazendo “todos os esforços” para que os imunizantes cheguem “o mais rapidamente possível”.

Destinadas ao público de 5 a 11 anos, as vacinas pediátricas possuem o mesmo princípio ativo das que são aplicadas em adultos. Porém, há algumas diferenciações: o imunizante para crianças possui uma concentração diferente, um maior número de doses por frasco e um prazo de armazenamento maior na temperatura de geladeira entre 2-8°C. Além de ter um frasco na cor laranja para facilitar na distinção.

Por conta desses aspectos, o Brasil precisa esperar a chegada de doses adaptadas para iniciar a vacinação de crianças no País e, desse modo, expandir a cobertura vacinal da população. Mas ainda não há um prazo para isso.

Conforme a Pfizer, uma vez que a aprovação do uso da vacina em crianças foi recebida nesta quinta-feira, 16, “ainda não é possível determinar a data de entrega de doses pediátricas ao Brasil”. “A companhia está fazendo todos os esforços para que doses cheguem ao País o mais rapidamente possível e atuando junto ao governo para definir as próximas etapas desse processo”, informou a farmacêutica.

O terceiro contrato firmado pela fabricante com o governo brasileiro, que permitirá o fornecimento de 100 milhões de imunizantes anticovid no ano de 2022, até inclui a possibilidade de entrega de versões para diferentes faixas etárias. Só que a disponibilização depende do que for solicitado pelo Ministério da Saúde.

Segundo o ministro Marcelo Queiroga, até agora não há reserva de doses nem previsão de data para início da imunização do grupo. “É preciso ser feita uma análise”, disse Queiroga.

Estadão Conteúdo

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