ELEIÇÕES 2022: EM DEBATE, MORO, TEBET E D’ÁVILA ADMITEM ‘AGLUTINAÇÃO’ PARA A CONSTRUÇÃO DE ‘TERCEIRA VIA’

Luiz Felipe D’Avila (Novo); Simone Tebet (MDB); e Sergio Moro (Podemos) — Foto: Fredy Uehara/LIDE

Os pré-candidatos à Presidência da República Sergio Moro (Podemos), Simone Tebet (MDB) e Luiz Felipe D’Avila (Novo) admitiram nessa sexta-feira (18) que podem se unir em torno da construção de uma “terceira via” nas eleições de 2022 para derrotar o que chamaram de “populismo” e “polarização”.

Moro, Tebet e D’Avila participaram nesta sexta de um debate promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) e foram questionados por empresários sobre temas relacionados às eleições. Os três não disseram, contudo, quando essa aliança pode vir a ser concretizada.

Pesquisa Datafolha de dezembro mostra que, juntos, os três pré-candidatos somam 10% das intenções de voto no primeiro turno. Isso porque, conforme a pesquisa, Moro soma 9% das intenções; Tebet, 1%; e D’Avila, 0%.

O debate

Ao grupo de empresários, a senadora Simone Tebet disse que a população está “desesperada” e que, por isso, já aposta no candidato “menos pior”.

Ainda durante o debate, Simone Tebet disse não ser possível saber qual dos três postulantes, entre ela, Moro e D’Avila, “vai tocar o coração das pessoas”. “O centro, lá na frente, vai ter que caminhar junto”, afirmou.

“Eu me proponho a isso e sei que os demais também se propõem. Essa preocupação de vocês é nossa preocupação. Temos que ir muito devagar porque, se fizermos a escolha errada, estaremos diante dos dois populistas. Ninguém aqui quer sair do jogo sem antes ter certeza de que está fazendo a melhor opção para o país”, acrescentou a pré-candidata.

Na mesma linha, Sergio Moro afirmou durante o debate que o Brasil “não está destinado a cometer suicídio” e, para ele, não cogita a hipótese de o segundo turno ser formado por “opções extremas”.

 “Eu vejo uma ampla avenida. Nós estamos a meses das eleições para construir uma alternativa. O que a gente tem que fazer é falar a verdade do que aconteceu, do que está acontecendo no país e do que nós queremos fazer para o futuro”, afirmou.

g1

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