CENAS FORTES: CRIANÇA AUTISTA ENTRA EM CRISE APÓS NEGLIGÊNCIA DE COMPANHIA AÉREA.

Foto: Reprodução

Nesta semana a empresa de linhas aéreas, LATAM, mais uma vez, causou repercussão ao dificultar o embarque do adolescente Eduardo, que é autista e estava acompanhado da sua mãe, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

Na ocasião, mesmo sendo avisada pela mãe que o Eduardo, em virtude do autismo, não teria condições de esperar por muito tempo, uma funcionária da LATAM criou resistência, infringindo a Lei Brasileira de Inclusão e a lei Berenice Piana, que reforçam a prioridade no atendimento da pessoa autista.

A mãe do adolescente tentou conter o filho, que ficou visivelmente desregulado, se jogando ao chão com tanta força que chegou a quebrar dois dentes. As imagens causaram revolta e indignação, em virtude da humilhação e constrangimentos vividos pela mãe e o filho.

O advogado e presidente da Comissão da Infância e Juventude da OAB/RN, Dr. Bruno Henrique Saldanha Farias, do escritório Bruno Henrique Advocacia, com atuação especializada em Direito da Diversidade e Inclusão, que também tem um filho autista, gravou um vídeo explicando as leis que a empresa feriu, bem como conscientizando a sociedade sobre a importância da inclusão.

Não é a primeira vez que a empresa LATAM causa esse tipo de situação com crianças autistas. Em 2020, a empresa aérea foi multada em R$ 3,1 milhões pela Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon-MT), por proibir que uma criança diagnosticada com autismo embarcasse na aeronave sem usar máscara. De acordo com o Procon, a Lei Federal 14.019/2020 inseriu pessoas com autismo na lista de casos excepcionais mediante laudo médico.

A companhia aérea LATAM informava, em sua página da internet, que a exceção ao uso de máscara se aplicava a “bebês de até 2 anos”.

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