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Considerado, possivelmente, a última opção da oposição ao Governo Fátima Bezerra (PT), após a aparente desistência do presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira (PSDB), o senador Styvenson Valentim (PODEMOS) tem reunido as atenções de políticos de direita e esquerda nos últimos dias. Por isso, não foi por acaso que o discurso dele na escola estadual Maria Ilka chamou tanta a atenção da sociedade.
No discurso, Styvenson Valentim ressalta o que já vem falando desde que ocupou a escola, localizada, segundo ele, na favela do Japão, no Bom Pastor, em Natal. Lá, o senador é responsável por pagar a alimentação dos alunos (merenda), foi ele quem custeou a reforma e garantiu emendas para fazer a expensão do colégio, como forma de garantir mais estudantes (lá, não há vagas para novos alunos).
Foi Styvenson também quem, no início da ocupação, garantiu a segurança do local. A escola, segundo ele conta, ia fechar porque os alunos não queriam mais ir para as aulas, diante dos elevados números de violência local.
Por outro lado, o senador do Podemos mantém uma linha rígida de controle na unidade escolar. Lá, todos têm que usar farda, chegar no horário e, até, manter o cabelo bem cortado no estilo padrão. Lá, porém, não é dito o que acontece com os alunos que não seguem essas regras.
O parlamentar afirmou que tem um estudo encomendado que vai dizer se ele será ou não candidato a governador. Até lá, Styvenson afirma que prefere não falar sobre o assunto.
96 FM
