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Após uma discussão que ocorreu em audiência desta quarta-feira (1º/6), o advogado Cláudio Dalledone afirmou que acionará o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra a juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do Rio.
Durante a sessão, Dalledone, que representa o ex-vereador Jairinho, interrompeu os questionamentos da magistrada ao perito Leonardo Hubir Tauil, que assinou o laudo de necropsia do menino Henry Borel.
Na ocasião, a juíza rebateu que não seria o advogado que diria o que ela perguntaria ou não ao técnico. Veja vídeo do bate-boca:
“Se o senhor me interromper mais uma vez, o senhor vai ficar lá fora”, ameaçou. Ao que o advogado respondeu: “Isso a senhora não pode fazer. Não fico”. Ela, então, respondeu: “Então, o senhor chama a polícia lá para me prender”.
Ao fim da primeira etapa da audiência, a defesa do ex-parlamentar se pronunciou. “Flagrantemente, ela é suspeita de julgar esse caso. Emite opiniões pessoais, não respeita o advogado e está achando que a Justiça aqui é um faz de conta”, declarou Dalledone.
“Nós iremos fazer valer o estado democrático de direito. Respeito a autoridade da juíza, mas não respeito esses limites ultrapassados por ela. Vou tomar medidas no CNJ. Hoje ela deixou claro que não está com os controles emocionais dentro do que se espera de um juiz”, completou.
Mais uma discussão
Outra discussão – desta vez entre Dalledone e a defesa de Leniel Borel, o pai de Henry – interrompeu a Audiência de Instrução e Julgamento por alguns momentos.
Cristiano Mediano, representante do pai do menino, questionou por diversas vezes a falta de objetividade da defesa do ex-parlamentar, feita por Dalledone, até que uma discussão se iniciou no meio do tribunal.
Nesta quarta-feira (1°/6), são ouvidos o médico legista Leonardo Huber Tauil, que assina o laudo de necropsia de Henry, e o assistente técnico Sami El Jundi, contratado pelos advogados do ex-vereador Jairinho.
Metrópoles
