MAIS NOVO APROVADO EM VESTIBULAR DE MEDICINA NO PAÍS TEM 13 ANOS

Foto: Reprodução/Correio Braziliense/Arquivo pessoal

O mais novo estudante a ser classificado em processo seletivo de medicina no Brasil coleciona uma série de conquistas acadêmicas. Aos 13 anos, Caio Temponi foi aprovado na última edição do vestibular da Universidade de Fortaleza (Unifor), considerada uma das mais importantes instituições de ensino do Nordeste.

Também neste ano, Caio foi medalha de ouro na 28ª Olimpíada Internacional de Matemática de Maio, na categoria até 13 anos. Concorrendo com estudantes de 12 países, foi o único brasileiro a conquistar tal façanha e, de quebra, alcançou a maior nota do exame, 44 pontos, contra 34 dos segundos colocados.
Caio já havia sido classificado em primeiro lugar no vestibular para Administração na Universidade Estadual do Ceará (UECE) e, no ano passado, também emplacou o primeiro lugar no exame da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), em Barbacena (MG), acertando todas as questões. Agora se prepara para o concurso do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Mesmo com tantas opções de carreiras a seguir e sem ter completado o ensino médio, o menino – que poderia recorrer a uma decisão judicial para autorizar sua proficiência educacional – prefere dar tempo ao tempo para bater o martelo. Ele conta que tanto esforço, fruto de muito estudo e dedicação, vem servindo apenas para ampliar sua vivência em concursos e vestibulares.

“Minha meta é fazer diferentes provas para ter mais conhecimento. Ainda tenho tempo para pensar em novas possibilidades”, diz, confessando que, no momento, se sente atraído pelo direito e medicina. “Tenho mais em mente o direito, mas medicina é outra área em que posso atuar para ajudar as pessoas”, conta.

Com o diploma de bacharel, afirma ele, pretende ingressar na magistratura. “O juiz é quem toma a maior parte das decisões corretas para ajudar as pessoas, mas há ainda a possibilidade de defensor público”, diz. Já na área médica, pensa em se alistar no programa Médicos sem Fronteiras. “É um trabalho muito legal, ajudar as pessoas que sofrem com a guerra, com a fome.”

O estudante e a família são naturais de Três Rios (RJ), moraram em Juiz de Fora (MG), mas vivem no Ceará. A rotina dele é bastante diferente da maioria dos garotos de sua idade. Ele conta que costuma estudar até 10 horas por dia, gosta de literatura, boa música e sempre está atento às novidades tecnológicas.

Mesmo com tanta dedicação aos estudos, ele ainda encontra tempo para se divertir. Além das peladas com os amigos, o torcedor fanático do Flamengo e fã incondicional de Zico costuma jogar xadrez e pingue-pongue com o pai.

Correio Braziliense/

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