AUDIÊNCIA NO LEGISLATIVO PROMOVE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO

Foto: Divulgação

A manhã desta segunda-feira (26) na Assembleia Legislativa foi repleta de reflexões acerca da prevenção e do combate ao suicídio. Isso porque foi realizada audiência pública, de propositura da deputada Cristiane Dantas (SDD), com o tema “Setembro Amarelo: mês de prevenção ao suicídio”.

“Essa audiência pública tem um propósito social e em defesa da vida. O mês de setembro está chegando ao fim, mas estamos aqui para propagar a mensagem da campanha do Setembro Amarelo, pela valorização da vida e prevenção do suicídio. Sabemos que um dos efeitos da pandemia foi o crescimento dos casos de ansiedade e depressão, portas de entrada para transtornos mentais mais severos”, iniciou a deputada.

Segundo a parlamentar, em Natal, o atendimento de pessoas com algum transtorno mental cresceu mais de 32% desde 2018. “Com base em dados do ano passado, colhidos pelo Ministério da Saúde, Natal foi apontada como a segunda capital do nordeste com o maior número de pessoas, maiores de 18 anos, que relataram diagnóstico por depressão. Com 11,8% dos adultos natalenses nesse quadro, nós ficamos atrás somente de Recife, que apresentou índice de 12,5%”, acrescentou.

Ainda de acordo com Cristiane, em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que mais de 700 mil suicídios foram registrados em todo o mundo, sem contar os episódios subnotificados. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia no nosso País.

A deputada destacou ainda que praticamente 100% dos casos de suicídio estão relacionados às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Além disso, os transtornos mentais têm sido uma grande preocupação dos pais de adolescentes.

“A questão da automutilação, da dependência tecnológica e os conflitos de desenvolvimento que a própria idade traz são situações infelizmente presentes para uma parte dos jovens. Por tudo isso, é importante falar sobre esse assunto, para que as pessoas que estejam passando por momentos difíceis e de crise busquem ajuda e entendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha”, disse, frisando que “a palavra de ordem é conscientização, com empatia, respeito e menos preconceito sobre os transtornos emocionais e para pedir ajuda profissional”.

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