DEFESA ACUSA EX-GOLEIRO BRUNO DE FAZER VAQUINHA PARA PAGAR PENSÃO E ‘SUMIR’ COM DINHEIRO

Foto: Reprodução

O ex-goleiro Bruno Fernandes “sumiu” com o dinheiro que seria utilizado para quitar parte do débito de pensão que tem com o filho dele com Eliza Samúdio, Bruninho, segundo a defesa do menor. Conforme fontes, oficiais de justiça tentaram intimar Bruno por três vezes nas últimas semanas, mas não o encontraram no endereço informado no cartório de execução penal.

A madrinha de Bruninho, Maria do Carmo Santos, disse que os oficiais de justiça tentaram cumprir os mandatos nos dias 23, 25 e 27 de agosto. Em todos as tentativas, Bruno não respondeu aos chamados na portaria do condomínio, em Cabo Frio (RJ).

Há meses, Bruno chegou a realizar uma “vaquinha” on-line, alegando que o dinheiro arrecado iria para o filho. Porém, o montante de mais de R$ 20 mil não chegou à mão de Sônia Moura, avó e responsável legal de Bruninho.

Ao longo de todos os anos de vida de Bruninho, que mora em Campo Grande, o garoto nunca recebeu pensão alimentícia.

Em pedido de acordo na Justiça, o ex-goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza tentou diminuir de R$ 90 mil para R$ 30 mil a dívida de pensão que tem com o filho. O valor total foi determinado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. A Justiça do Rio de Janeiro expediu ordem de prisão para Bruno no início deste mês pela falta do pagamento.

Dívidas

Para a defesa da família de Bruninho, não se trata de uma dívida, mas sim um direito que nunca foi cumprido. “A Justiça determinou que ele pague a dívida 90 mil, ele apresentou uma proposta no valor de R$ 30 mil, mas isso não existe. É um direito do menor esse valor, que não é pago desde 2012. Dona Sônia não tem como aceitar menos. Temos que trabalhar em respeito à lei, esse valor de R$ 90 mil é o que a Justiça determinou”, detalhou a advogada Maria Lúcia Gomes.

O g1 apurou que Bruno fez contato com a defesa de Bruninho e alegou não ter condição de pagar o valor da dívida em pensão alimentícia. Em conversa, o ex-goleiro disse que não duvidava da paternidade. Na questão, foi oferecida a possibilidade para o pagamento da dívida em parcelas, mas não em diminuição do valor.

g1

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