Foto: Repreodução
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato a um novo mandato no Palácio do Planalto, fez comício em Belém (PA), na noite da quinta-feira (1º/9), onde voltou a centrar críticas contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), seu principal adversário nas Eleições 2022. Na ocasião, o petista atacou o programa habitacional do atual governo, o Casa Verde e Amarela, e garantiu que, se eleito, irá trazer de volta o Minha Casa Minha Vida, uma das marcas de suas gestões.
“Eles acabaram com o Minha Casa Minha Vida e criaram o Casa Verde e Amarela. E até agora não tem uma desgraçada de uma casa verde e amarela”, fustigou Lula.
“Nós vamos retomar o Minha Casa Minha Vida e eu vou dizer a vocês: pintem a casa do jeito que vocês quiserem. Essa babaquice de que tudo tem que ser de verde e amarelo, até a carteira nacional. Acabaram com a carteira profissional e criaram a fantasia da carteira verde e amarela. E o que aconteceu? Hoje, os empregos estão na informalidade”, completou.
Lula critica mudanças de nomes dos programas governamentais. “Essa babaquice de que tudo tem que ser verde-amarelo”.
Em evento no Pará, candidato do PT prometeu retomar o ‘Minha Casa, Minha Vida’. “Não tem uma desgraçada de uma casa verde e amarela”.
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— Metrópoles (@Metropoles) September 2, 2022
A metralhadora verbal de Lula ainda se voltou ao desafeto Sergio Moro, seu algoz na Lava Jato e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro. “Durante cinco anos, esse juiz enganou a opinião pública brasileira. Durante cinco anos, o Ministério Público enganou a televisão, as revistas, os jornais. Durante cinco anos, esse Moro mentiu ao país. E quando a gente prova a verdade, eles não têm coragem sequer de pedir desculpas, porque desculpas é uma palavra que só sai da boca de gente que tem dignidade, respeito, que aprendeu a tratar pessoas bem”, disparou.
Ao final do comício, o ex-presidente amenizou o tom e voltou a encarnar o “Lulinha paz e amor” das eleições de 2002: “Antigamente, eu era chamado de Lula. Depois, eu virei presidente e passei a ser chamado de Luiz Inácio. E agora eu sou chamado de ‘amor’”. Com informações do Metrópoles.