INTEGRANTES DO MBL E DO PSOL SE ENVOLVEM EM CONFUSÃO; PM TENTA DETER BOULOS

Foto: Leandro Paiva / Divulgação

Uma confusão entre o candidato a deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre) terminou em agressão e troca de acusações entre os grupos neste domingo (25) na avenida Paulista, em São Paulo.

Um adolescente de 15 anos do MBL foi agredido. Segundo Boulos, os militantes do MBL usaram esse menor de idade para provocar os militantes do PSOL e depois o acusaram falsamente de agressão.

Segundo a equipe de Boulos, policiais militares tentaram “prender ilegalmente o candidato a deputado”.

Um vídeo feito por integrantes do MBL mostra o rapaz se aproximando, filmando o próprio rosto e, em seguida, questionando sobre por que Boulos defende ditaduras como a de Cuba. Posteriormente, a câmera começa a tremer e é impossível identificar o que se passou.

Já um outro vídeo enviado pelo grupo mostra um empurra-empurra e depois algumas pessoas agredindo esse mesmo jovem. O MBL apresentou uma foto do rapaz com hematomas no rosto.

 

A reportagem teve acesso ao boletim de ocorrência do caso. Nele, o rapaz agredido afirma que Boulos tentou “tentou puxar seu aparelho celular, evoluindo para agressão física, desferindo diversos socos em sua face, instigando a população a dar continuidade à agressão”.

Posteriormente, Boulos falou sobre o assunto e citou um “empurra-empurra”.

A polícia foi chamada. Diante da recusa de Boulos a ser detido, segundo a nota da equipe dele, “os policiais agrediram fisicamente militantes de esquerda e usaram gás de pimenta”.

A tentativa de prisão durou por volta de 30 minutos, mas acabou abortada após intervenção dos advogados Ariel de Castro Alves e Augusto de Arruda Botelho, esse último que que é candidato a deputado federal pelo PSB.

“Conversei com os policiais militares responsáveis pela ocorrência. Eles queriam levar o Guilherme Boulos preso em flagrante. Eu disse que não, que isso é ilegal. Se tivesse um boletim de ocorrência, uma intimação ou coisa semelhante, não havia prova nenhuma dessa suposta agressão”, disse o advogado.

Folha de S.Paulo

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