Foto: Michael M. Santiago/Getty Image
O presidente Jair Bolsonaro (PL) discursou, nesta terça-feira (20/9), na sessão de abertura da 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos.
“No meu governo, extirpamos a corrupção sistêmica que existia no país. Somente entre o período de 2003 e 2015, onde a esquerda presidiu o Brasil, o endividamento da Petrobras por má gestão, loteamento político e desvios chegou à casa dos US$ 170 bilhões de dólares”, disse.
O mandatário da República ainda frisou que o responsável pela corrupção no Brasil “foi condenado em três instâncias por unanimidade”, sem citar o ex-presidente Lula nominalmente.
Na Assembleia-Geral da ONU, @jairbolsonaro cita corrupção na Petrobras.
“O responsável por isso foi condenado em três instâncias por unanimidade”, disse Bolsonaro em uma referência ao ex-presidente Lula, que teve as condenações anuladas pelo STF. pic.twitter.com/Layc3cn4qS
— Metrópoles (@Metropoles) September 20, 2022
“Delatores devolveram US$ 1 bilhão de dólares, e pagamos para a bolsa americana outro bilhão por perdas de seus acionistas”, continuou.
Bolsonaro enalteceu os atos realizados no 7 de Setembro, em comemoração do Bicentenário da Independência. “Milhões de brasileiros foram às ruas, convocados pelo seu presidente, trajando as cores da nossa bandeira. Foi a maior demonstração cívica da história do nosso país, um povo que acredita em Deus, Pátria, família e liberdade”, afirmou.
O chefe do Executivo também citou a primeira-dama Michelle Bolsonaro, ao pontuar que o Brasil precisa de “mulheres fortes”.
“Trabalhamos no Brasil para que tenhamos mulheres fortes e independentes, para que possam chegar aonde elas quiserem. A primeira-dama Michelle Bolsonaro trouxe novo significado ao trabalho de voluntariado desde 2019, com especial atenção aos portadores de deficiências e doenças raras”, enfatizou.
Bolsonaro discursou após fala do secretário-geral da ONU, António Guterres. O presidente dos EUA, Joe Biden, cujo discurso atrai bastante atenção, adiou sua fala para quarta-feira (21/9), quando Bolsonaro já terá deixado o país.
Metrópoles
