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” Monte Alegre é o único município da região Agreste que deixou de conceder aos professores o reajuste de 14,95% determinado pelo Ministério da Educação”, disse o vereador Janilson Gomes, em conversa com o Blog nesta segunda-feira (04).
Janilson, que acompanha desde o início do ano a luta dos educadores do município pela conquista de seus direitos, acredita que a falta de planejamento da gestão municipal é determinante para que o prefeito municipal caminhe na contramão dos demais gestores da região, a exemplo do prefeito de Brejinho, João Gomes (MDB), que ampliou de 14,95% para 15% o reajuste dos professores naquele município.
O oposicionista representante do povo de Monte Alegre na Câmara Municipal, disse que “o cenário atual poderá ser ampliado em janeiro quando um novo reajuste será concedido aos professores da educação básica”.
Para o vereador, a gestão de Monte Alegre caminha para um beco sem saída porque até o momento não foi capaz de apresentar uma alternativa viável para conceder aos professores direitos constitucionais, mas mantém as contas da prefeitura comprometidas com o pagamento de cooperativas, verdadeiras fábricas de cabides de emprego.
Janilson disse ainda que tomou conhecimento da realização de uma reunião na última sexta-feira (01), onde os servidores municipais ocupantes de cargos comissionados foram avisados de que os seus salários receberão um corte de 30%, motivado pela queda do FPM.
O vereador aponta que “a equipe econômica do município aproveitou a onda da queda no repasse do FPM para esconder o vermelho que acendeu nas contas municipais desde o início da gestão,
Faltando pouco mais de um ano para encerrar o mandato e, diante dessa realidade, Janilson disse que “pouco ou nada é o que se pode esperar da atual gestão de Monte Alegre até dezembro de 2024”.
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Já a ex-prefeita Graça Marques, também em conversa com o Blog no fim da tarde de hoje, disse que os governantes de hoje criticavam a sua gestão, quando governou o município sem ter em favor da sua administração os ricos repasses dos royalties e convivia com bloqueios do INSS. “Administrei Monte Alegre sem royalties e convivendo com quedas no FPM e bloqueios do INSS, mas mesmo assim nunca reduzi salários nem deixei de pagar os direitos conquistados pelos professores e, naquela época, era criticada pelos que hoje fazem o que nunca fiz”, ressaltou Graça Marques.
