Michelle participa de cerimônia do “PL Mulher” em Natal

Foto: Reprodução

A ex-primeira-dama Michele Bolsonaro participou neste sábado (2) em Natal do encontro do PL mulher, braço feminino do Partido Liberal, do qual o ex-presidente Jair Bolsonaro é filiado e que no Rio Grande do Norte é presidido pelo senador Rogério Marinho. Na ocasião ela se defendeu de acusações que tem sofrido e disse que sofre perseguição política.

Ela relembrou as acusações que vem sofrendo. “Falar e enumerar as ações do atual desgoverno é tido como ataque. Não conseguem dialogar, discordar sem atacar sua honra, sua moral e aí colocam outra mulher para me atacar”, disse referindo-se a atual primeira-dama, a Janja.Neste sentido, comparou o período em que foi primeira-dama e recebeu presentes de autoridades e que agora é cobrada por não tê-los divulgado. “Ele (o presidente Lula) diz que ela (Janja) não é figura pública e não precisa divulgar presentes que ganhou. Então por que eu precisava divulgar? Mas vamos cobrar todos os presentes que a ‘Viajajanje’ está ganhando. Se está valendo pra mim, por que não pode valer para ela?”, provocou.

Para tanto, convidou suas seguidoras a fiscalizar a atual gestão e comentou que o processo relacionado aos cheques do ex-assessor Queiroz no nome dela foi arquivado, o que a torna inocente, mas mesmo assim, seus adversários políticos continuam condenando-a. “Mas a Lei 14.192 vai me amparar porque isso é perseguição política. Nunca usei palavras baixas para atacar ninguem”, frisou.A ex-primeira-dama se referiu à Lei nº 14.192/2021, que estabelece normas para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher.

“Precisamos nos posicionar como mulheres fortes. A nossa vida passa pela política. Vão atirar pedras em vocês, mas utilize elas para construir seu caminho”, sugeriu, convidando as mulheres presentes a participarem ativamente da política.

Reforçando o discurso conservador e voltado à religião, Michele destacou que as lideranças do PL estão viajando por todos os estados fazendo o trabalho de fortalecer a presença feminina no partido. “Isso retorna para o nosso partido elegendo o maior número de vereadoras e prefeitas, identificando as mulheres de bem que têm potencial para ingressar na política. A mulher transforma suas dores em pauta”, pontuou.

Para ela, toda a perseguição que diz sofrer vem do sucesso desse trabalho. “Nossa política é feminina e não feminista. Tem gente com medo do nosso movimento porque é o maior de mulheres no Brasil. Será que é porque conseguimos reunir 5.500 mulheres de propósito no nosso último evento no Rio de Janeiro?”, sugeriu.

O evento em Natal também foi a ocasião para dar posse à presidente do PL Mulher potiguar, Roberta Lacerda que declarou que a esposa de Bolsonaro é um exemplo a ser seguido e inspira outras mulheres. “Michele modificou a participação da mulher na política com o olhar da mulher acolhedora, muito mais que o papel de primeira-dama, nos inspirando a formar uma nova geração de mulheres na política. As mulheres são a força matriz da nossa nação. Nao vamos mais ser coadjuvantes”, disse, convidando as mulheres presentes a se filiarem no partido.

YTribuna do Norte

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