Fotos: Reprodução
Câmeras de segurança de um empório na capital goiana registraram a advogada Amanda Partata, de 31 anos, comprando alimentos para um café da manhã na casa da família do ex-namorado. A mulher foi presa na quarta-feira (20/12), sob suspeita de matar envenenados o ex-sogro Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Alves, de 86.
O crime aconteceu no último domingo (17/12), mesma data das imagens. A corporação acredita que Amanda tenha envenenado a família do ex ao adicionar material tóxico em um suco, pelo fato de o veneno ser de mais fácil dissolução no meio líquido. Até o momento, ainda não se sabe qual foi a substância utilizada para matar mãe e filho.
Nas imagens divulgadas pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), é possível ver que a suspeita compra alimentos e um suco de uva. Segundo o delegado responsável pela investigação do crime, as compras foram realizadas em um empório no Setor Marista. Entre os alimentos estavam pão de queijo, biscoitos, suco e bolos no pote, que chegaram a ser a suspeita inicial do envenenamento.
Vídeo mostra suspeita de envenenamento comprando alimentos; morreram mãe e filhohttps://t.co/dN0GZ1a8gS pic.twitter.com/3kV2zmR4Kl
— Daltro Emerenciano Instagram @blogdedaltroemerenci (@BlogdeDaltro) December 22, 2023
De acordo com a polícia, após as compras, Amanda voltou para o hotel onde estava hospedada, antes de se dirigir à casa da família do ex. Dessa forma, a corporação não sabe ao certo se a manipulação do veneno aconteceu no hotel ou já no local do crime.
“Foram comprados diversos alimentos. Até por uma questão técnica, é mais possível que o veneno tenha sido ministrado no suco, porque é mais fácil dissolver o veneno no meio líquido”, afirmou o delegado.
Sentimento de rejeição
Em coletiva de imprensa nessa quinta-feira (21/12), Alfama apontou que o crime foi cometido em razão do sentimento de rejeição de Amanda, após o fim do namoro com o filho de Leonardo. O relacionamento deles durou cerca de um mês e meio e teve fim em julho.
“Eu acredito que a intenção dela era matar qualquer pessoa que consumisse os alimentos”, disse o delegado.
A Polícia Científica ainda tenta identificar a substância usada no envenenamento das vítimas. Mais de 300 pesticidas estão sendo analisados para apontar o material aplicado. Com informações do Metrópoles.