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A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT) tomou posse como presidente do Consórcio Nordeste durante assembleia com governadores dos estados da região na manhã desta quarta-feira (31), em Natal.
Ao assumir o cargo no lugar de João Azevedo (PSB), da Paraíba, Fátima se tornou a primeira presidente mulher da entidade e terá um mandato de um ano.
Além da presença dos governadores de todos os estados da região, com exceção de Elmano de Freitas, do Ceará, que enviou a vice, Jade Romero, o encontro contou com a participação do ministro de Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, que já foi presidente do consórcio.
Na solenidade, Fátima ressaltou o pioneirismo potiguar na participação feminina na política e ressaltou alguns dos seus objetivos à frente do consórcio, criado em 2019.
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“Um dos focos nossos vai ser esse comitê de acompanhamento das obras do PAC. Já fiz contato com a Casa Civil, porque nosso intuito é fazer esse acompanhamento, com foco principalmente nas obras voltadas à infraestrutura hídrica, à infraestrutura rodoviária e à questão da expansão das energias renováveis”, afirmou.
“O PAC destinou para todo o Brasil cerca de R$ 1,7 trilhão, dos quais mais de 40% estão destinados ao Nordeste. Esse comitê, estou propondo em parceria com o governo federal, para que a gente possa efetivamente ter essas obras realizadas no tempo previsto e entregues à população”, afirmou.
Fátima ainda afirmou que a câmara temática na área da Saúde deverá focar no desafio da vacinação da população, associado ao combate à dengue. Ela ainda ressaltou a criação de um comitê do monitoramento e enfrentamento às emergências climáticas.
A gestão do consórcio é alterada todos os anos, com revezamento entre os governadores dos estados nordestinos. Fátima está no segundo mandato no governo do Rio Grande do Norte e deverá permanecer no comando do consórcio até o início de 2025.
O que é o consórcio?
O Consórcio criado em 2019 é um instrumento jurídico, político e econômico de integração dos nove Estados da região Nordeste do Brasil. Entre as possibilidade abertas, estão a realização de compras conjuntas entre estados, a implementação conjunta de políticas públicas e a busca por cooperações nacionais e internacionais. G1/RN.