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Comoção e tristeza – Um enterro sem velório. Uma família que chora a ausência de um ente. Uma mãe desesperada, sem seu filho. Na roda de conversas dos amigos, a presença de Leone Lucas dos Santos, morto aos 22 anos, está apenas nas lembranças.
O jovem motorista de aplicativo foi encontrado morto na última quarta-feira (3), após ter sido asfixiado e jogado no rio Itabirito, na região Central de Minas Gerais, em 28 de dezembro, durante uma corrida de app. Quatros suspeitos do crime estão presos.
“Eu fazia questão de demonstrar e de falar para ele o quanto eu o amava. Eu sempre dizia ‘te amo, irmão’, e no velório, pela quantidade de pessoas, deu pra perceber que ele era muito amado”, lamentou o irmão Leonel Alves.
A ausência de um velório se deu pelo fato do avançado estado de decomposição no qual o corpo foi localizado. A impossibilidade de ver o filho pela última vez fez com que a mãe não suportasse a dor.
“Mamãe está aqui. Abram o caixão, vamos para casa”, gritava a mulher enquanto o caixão era retirado do carro e levado à sepultura.
Segundo a Polícia Civil, a vítima foi morta após uma chamada para uma corrida de BH a Itabirito. Um grupo simulou que um dos passageiros estava passando mal, obrigou a vítima a parar o veículo, e, em seguida, enforcou o motorista com uma camisa enrolada no pescoço.
O corpo foi jogado no rio, e os suspeitos se entregaram à polícia por medo de represálias.
O Tempo