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O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu comemorou seu aniversário de 78 anos nesta quarta-feira, 13, com o prestígio de quem já retornou à cena política.
No discurso feito antes de partir o bolo, Dirceu defendeu a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, depois, mais um mandato para o PT, a partir de 2030.
Diante de ministros, deputados e senadores de vários partidos, ele também mandou recados na festa: disse que o PT não chegou ao governo com maioria no Congresso e, por isso, precisa entender a importância da aliança até mesmo com siglas de direita.
“O desafio agora é que, daqui a dez anos, o mundo vai ser tão outro que o nosso tempo é muito curto”, afirmou o ex-ministro. “Nós não temos mais 30, 40 anos. Nós temos dez anos para fazer as mudanças nas condições que estamos vivendo. Vocês sabem quais são as condições. Nós não chegamos ao governo com maioria no País. Nós chegamos ao governo pelas circunstâncias históricas do bolsonarismo.”
Dirceu recebeu os convidados à porta durante três horas e havia fila para cumprimentá-lo. Passaram por lá sete ministros: Fernando Haddad (Fazenda), José Múcio Monteiro (Defesa), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Nísia Trindade (Saúde), Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência), Juscelino Filho (Comunicações) e Sílvio Costa Filho (Portos e Aeroportos). O vice-presidente Geraldo Alckmin também compareceu.
A festa reuniu personalidades de espectros políticos diferentes, até mesmo do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de empresários, economistas e juristas, em uma casa do Lago Sul, bairro nobre de Brasília. A lista inicial era de 300 convidados, mas lá apareceram cerca de 500 pessoas.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi um dos últimos a chegar. Estavam lá também o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, e o do Tesouro, Rogério Ceron.
Estadão Conteúdo