“Amazônia Potiguar”: parcerias incentivam cultivo de ostras em Canguaretama

Fotos: Divulgação

A Associação de Ostreicultores de Canguaretama receberá uma embarcação para 55 passageiros, tipo catamarã, e outros benefícios do Ministério da Pesca e Aquicultura, o que proporcionará melhoria na atividade, impulsionando a economia e o turismo gastronômico sustentável.

O projeto Ostra Cunhaú atua no estuário do rio Curimataú, no Rio Grande do Norte. A AOCA nasceu em 2017. A partir das parcerias entre Prefeitura Municipal, Sebrae e Fundação Banco do Brasil, já se somam mais de R$ 1.500.000 investidos.

O Ministério vai adquirir o catamarã, placas solares e uma depuradora, que possibilitará a minimização da carga microbiana, colocando as ostras em água de melhor qualidade, em condições controladas livres de contaminantes, para filtrarem. Equipes da Associação receberão treinamento para uso dos equipamentos e orientações acerca de segurança no trabalho. Capacitações sobre comunicação em redes sociais também estão no rol das atividades que serão oferecidas pelo órgão federal.

Antes da Associação, as ostras eram retiradas das raízes do mangue, agredindo, por vezes, o meio ambiente. Os ostreicultores estão em processo de deixar de serem extrativistas, para se tornarem produtores. A produção é segura e a água do manguezal passa por análises bimestrais, feitas por técnicos do Sebrae.

O turismo ecológico em Canguaretama é apoiado pela Prefeitura, Sebrae e Banco do Brasil, por meio de projeto para fortalecer a rota da ostra.

A Prefeitura de Canguaretama, em 2015, fez um levantamento que durou cerca de um ano, chegando ao número de 30 famílias que trabalhavam com o extrativismo da ostra. Desde então, por meio de parcerias com as instituições citadas anteriormente – além do Ministério da Pesca e da Aquicultura -, o estuário do Curimataú se transformou em fonte de desenvolvimento social.

O manguezal é conhecido como a “Amazônia Potiguar” e recebe visitantes das mais variadas origens, que conhecem as belezas naturais da região.

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