Mãe de menino que agrediu aluno de 13 anos diz que filho sofre ameaças e está ‘escondido’ desde a morte do colega

 

A mãe de um menino que aparece em um vídeo agredindo Carlos Teixeira, o adolescente que morreu aos 13 anos, uma semana após outros estudantes pularem sobre as costas dele em uma escola em Praia Grande, em São Paulo, alega que o filho está “destruído” emocionalmente e já recebeu ameaças de morte.

Ela contou, nesta quinta-feira (25), que ele prestou depoimento à Polícia Civil, mas está ‘escondido’ na maior parte do tempo.

Carlos Teixeira morreu após sofrer três paradas cardiorrespiratórias, no último dia 16, quando estava internado na Santa Casa de Santos (SP) . O jovem precisou de atendimento médico após dois meninos pularem nas costas dele, em 9 de abril, na Escola Estadual Júlio Pardo Couto.

Segundo ela, o filho aparece agredindo Carlos Teixeira dentro de um banheiro na escola no dia 19 de março, mas não participou do momento em que os dois estudantes pularam sobre as costas da vítima, em 9 de abril.

A mulher contou que o menino está “muito sentido” pela morte de Carlos e “destruído” pelas ameaças que recebeu após a repercussão do caso. “Meu filho não é ruim e nunca foi”.

“Meu filho não é ruim e nunca foi. Está arrasado pelo falecimento do Carlinhos e também pelo que estão fazendo com ele. São duas tragédias. O povo está ameaçando, dizendo que se o encontrarem na rua vão matá-lo, pois querem ‘sangue com sangue'”, relata a mulher.

Ela conta ainda que, mesmo sem ser intimado, o filho se apresentou no 1º Distrito Policial de Praia Grande, onde o caso é investigado, e que ele responderá por bullying e agressão corporal em dois processos diferentes.

Diário do Nordeste

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