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A Justiça do Rio decidiu converter a prisão em flagrante de Érika de Souza Nunes para preventiva (sem prazo), na tarde desta quinta-feira (18), durante a audiência de custódia.
Ela foi detida por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver, na última terça-feira (16), após levar o tio morto a uma agência bancária de Bangu, na zona oeste, para tentar fazer um empréstimo de R$ 17 mil.
A defesa de Érika disse que vai recorrer da decisão e pedir a revogação da prisão. Ao Balanço Geral RJ, a advogada de Érika disse acreditar que o homem morreu dentro da agência bancária.
O caso
A mulher seria sobrinha do idoso, identificado como Paulo Roberto, de 68 anos. Ele foi internado no dia 8 de abril na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro, mas recebeu alta na última segunda-feira (15) — véspera da morte — após apresentar melhora no quadro clínico.
No mesmo dia, Érika teria procurado uma agência para uma primeira tentativa de empréstimo, mas não teria conseguido concluir o procedimento.
Já na terça (16), dia da morte, ela levou o homem para um shopping da região. Imagens de câmeras de segurança do estacionamento mostraram que a mulher, com a ajuda de um motorista de aplicativo, retirou o senhor de um carro e o colocou em uma cadeira de rodas.
Em seguida, a suspeita levou o tio para a agência onde ocorreu a tentativa de empréstimo. No banco, um vídeo gravado por funcionários mostra que a sobrinha tentou falar com o idoso, mas ele não respondeu e sequer conseguiu manter a cabeça firme.
Nas imagens, ela chega a pegar na mão de Paulo para tentar assinar o contrato. “Tio Paulo, está ouvindo? O senhor precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como”, disse Érika ao cadáver.
R7