O ministro da Saúde do Equador, Juan Carlos Zevallos, renunciou ao cargo nesta sexta-feira, em meio a um escândalo por uma suposta aplicação da vacina contra a Covid-19 em parentes. Em uma carta, divulgada pelo presidente Lenín Moreno no Twitter, Zevallos apresentou sua renúncia irrevogável ao cargo que ocupava há onze meses “dada a situação política atual e com o objetivo de possibilitar a continuidade do plano de vacinação”, iniciado em janeiro.
A renúncia segue outros escândalos de fura-fila em países da América Latina, incluindo Peru e Argentina, e em várias partes do mundo.
“Há aqueles que só enxergam erros. Respeito essa opinião. Eu prefiro lembrar do ministro que aceitou a difícil tarefa de conduzir a saúde do país na pior crise sanitária vivida pelo Equador e pelo mundo, e que com trabalho e sacrifício ajudou a salvar centenas de milhares de vidas”, escreveu o presidente.
Um dia antes da renúncia, Zevallos anunciou que havia fechado um acordo com o laboratório chinês Sinovac. No texto, Moreno acrescentou que até o fim de seu governo, em maio, mais de dois milhões de pessoas serão vacinadas.
Hay quienes solo ven errores. Respeto esa opinión. Yo prefiero recordar al ministro que aceptó la difícil tarea de conducir la salud del país en la peor crisis sanitaria que vive Ecuador y el mundo, y que con trabajo y sacrificio ayudó a salvar cientos de miles de vidas. pic.twitter.com/NDMCtmRQIg
— Lenín Moreno (@Lenin) February 26, 2021
Fonte: O Globo