Foto: Assessoria de Comunicação da Seap
A mão de obra carcerária tem sido utilizada na reforma e manutenção de hospitais, como mecanismo de reinserção social do apenado em benefício da sociedade. As pessoas privadas de liberdade já realizaram benfeitorias em hospitais da rede pública estadual — Maria Alice Fernandes, Giselda Trigueiro, João Machado e Tarcísio Maia. Eles estão trabalhando na manutenção predial do Hospital Regional Alfredo Mesquita, em Macaíba.
Os presos, escoltados diariamente pela polícia penal até o hospital, realizam trabalhos envolvendo alvenaria, pintura, marcenaria, eletricidade, hidráulica, soldas, além de serviços especializados como o conserto de aparelhos de ar-condicionado, rede de Internet, computadores, macas e bebedouros. Todos eles são do regime fechado, disciplinados, voluntários e com aptidão ao trabalho.
A unidade hospitalar realiza uma média de 450 atendimentos obstétricos por mês.
Para cada três dias de trabalho, o preso tem um dia da pena remida, conforme a Lei de Execuções Penais (LEP). A parceria acontece entre a Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) e a Secretaria de Saúde Pública (Sesap).