PAULO DE TARSO RECUA NO QUE FALOU SOBRE ROSALBA E CARLOS AUGUSTO ROSADO


Depois da grande repercussão de suas declarações sobre a maneira de governar de Rosalba Ciarlini e do marido da governaora, Carlos Augusto, o advogado e ex-secretário da Casa Civil, Paulo de Tarso Fernandes (foto), vem a público pedir descupas ao casal Rosado.

Em entrevista à Tribuna do Norte, nesta terça-feira (25), Paulo de Tarso diz que estava em avançado estado de embriaguez quando soltou o verbo contra Rosalba e Carlos Augusto.

As declarações de Paulo de Tarso foram dadas à jornalista Thaisa Galvão durante regabofe na reridência do vice-governador Robinson Faria na última sexta-feira (21) à noite.

O ex-secretário da Casa Civil afirmou que quem mandava no Governo era Carlos Augusto e que Rosalba despachava em casa.

Ele também frisou que o governo estava em “fragalhos”.

Na entrevista concedida à Tribuna, Paulo de Tarso se arrependeu do que disse e, negando o que afirmou à jornalista Taisa Galvão, afirmou que Carlos Augusto não interfere nas decisões de Rosalba.

Confira a reportagem da tribuna:

O ex-chefe do Gabinete Civil Paulo de Tarso Fernandes admitiu ontem que se excedeu ao fazer julgamento sobre o estilo pessoal da governadora Rosalba Ciarlini. Paulo de Tarso afirmou que mantém as avaliações sobre o governo, mas disse reconhecer que os comentários pessoais foram inadequados e excessivos.

Paulo de Tarso se refere a declarações que foram publicadas no fim de semana em um blog, nas quais ele criticou o que seriam ingerências do ex-deputado Carlos Augusto Rosado, marido da governadora, na condução política e administrativa do governo.

Ontem, o ex-chefe do Gabinete Civil disse que não cabe esse tipo de julgamento e preferia não ter feito tais observações. “Fui injusto. A governadora tem direito de ouvir quem ela quiser, especialmente o marido”, afirmou. Ele acrescentou que nunca testemunhou interferências indevidas do ex-deputado Carlos Augusto Rosado. “Ele não interferiu. É uma pessoa honrada e nunca o vi exercer influência que prejudicasse o Estado ou causasse prejuízo ao erário público”, afirmou.

O ex-chefe do Gabinete Civil lembrou que os comentários indevidos foram feitos em um dia que tinha consumido bebida alcoólica. “Tinha bebido, não devia ter dito tudo aquilo”, lamentou. Além disso, afirmou, estava “revoltado” com o tratamento dado ao vice-governador Robinson Faria, que não foi nomeado para retornar ao cargo de secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

O ex-chefe de Gabinete acrescentou que, apesar de reconhecer o julgamento pessoal como excessivo, mantém as avaliações críticas sobre os rumos políticos e administrativos do Governo. Paulo de Tarso considera preocupante o fato da atual administração não conseguir recuperar a saúde financeira do Estado.

Ele alerta que a situação do Governo é grave por não ter um rumo que sinalize para uma solução aos desafios da atual conjuntura. “É grave a questão do Estado. O governo está desnorteado e não restaura a saúde financeira do Estado”, adverte.

Por Oliveira Wanderley.

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