RN realiza transplante de fígado com sucesso no Hospital do Coração

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Um dos maiores captadores de órgãos do país, o Rio Grande do Norte volta a figurar também na lista de estados capacitados a realizar transplantes e implantes. O Governo do Estado, por meio da Central de Transplantes do RN realizou o primeiro transplante de fígado, após um período de quase cinco anos sem executar esse tipo de procedimento no RN.

O paciente, atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no último dia 12, foi operado pelos profissionais do Hospital do Coração, instituição habilitada em transplantes hepáticos pelo Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde (MS), e passa bem. Para o procedimento, considerado muito delicado, foi necessário montar uma equipe especializada de cirurgiões, clínicos, anestesistas e enfermeiros. A cirurgia foi feita pelos médicos Alexandre Borges e Fernando Lisboa Junior. O médico-tutor da cirurgia foi o cirurgião-chefe do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, Dr. Marcelo Resende, que veio a Natal só para acompanhar este primeiro transplante.

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A governadora Rosalba Ciarlini, acompanhada do secretário de Saúde Luiz Roberto Fonseca, do adjunto da pasta, Marcelo Bessa, mais toda a equipe médica, falou sobre a volta das cirurgias. “Esta é uma conquista de um esforço conjunto. Teve a iniciativa de todos os secretários que passaram por essa pasta desde o início do nosso governo, porque essa questão dos transplantes sempre foi uma prioridade nossa. Certamente não existe nada melhor que estar na sua terra, próximo à sua família e amigos após ser submetido a um procedimento delicado como este, e nós conseguimos conquistar essa condição. O Rio Grande do Norte voltou a fazer transplantes de fígado”.

Sobrinha do paciente transplantado, Klécia Maria Bezerra agradeceu o empenho de todos e se emocionou ao relembrar toda a trajetória do tio. “Esse transplante representa uma volta à vida e eu tenho certeza que meu tio será eternamente grato a todos”.

A pedido da equipe, o nome do paciente não será divulgado, para preservar sua recuperação nesta primeira fase pós-transplante. O beneficiado, um aposentado de 67 anos, trabalhava na área de turismo e se aposentou por causa da insuficiência hepática grave.

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