Morre Marinho Chagas, lateral-esquerdo do Brasil na Copa de 1974

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O ex-jogador Marinho Chagas faleceu na madrugada deste domingo em João Pessoa, na Paraíba, aos 62 anos. O ex-lateral da Seleção Brasileira não resistiu a uma hemorragia digestiva que o fez ser internado às pressas na tarde de sábado, após passar mal durante um evento relacionado à Copa do Mundo na capital paraibana.

Marinho estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual de Emergência e Trauma e respirava com a ajuda de aparelhos. Natural de Natal, no Rio Grande do Norte, o ex-jogador estava em João Pessoa para participar de um evento de colecionadores de álbuns de figurinhas.

Francisco das Chagas Marinho nasceu em Natal, no dia 8 de fevereiro de 1952. Iniciou sua carreira no Riachuelo, do Rio Grande do Norte, em 1967 e permaneceu até 1968, quando foi vendido ao ABC, de Natal. Chiquinho, Marinho, Lourão, Bruxa e Serra Pelada (por andar sempre com muitas correntes de ouro) foram alguns dos seus apelidos. Lateral esquerdo, dono de um chute poderosíssimo, é considerado um dos maiores jogadores em sua posição em todo o mundo.

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MARINHO CHAGAS, ex-lateral do Riachuelo-RN, ABC-RN, Náutico-PE, Botafogo-RJ, Fluminense-RJ, Cosmos-EUA, São Paulo F.C., Bangu-RJ, Fortaleza-CE, América-RN, La Heat-EUA, Augsburg-Alemanha e Seleção Brasileira.

Chiquinho, Marinho, Lourão, Bruxa e Serra Pelada (por andar sempre com muitas correntes de ouro) foram alguns dos seus apelidos.

Henrique visita Aeroporto Aluízio Alves e relembra “embate” com ministro para viabilizar obra

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O deputado federal Henrique Alves (PMDB) participou na manhã deste sábado (31) da solenidade que marcou o voo inaugural do Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, onde conheceu as instalações, participou do lançamento do selo dos Correios alusivo ao evento e depois falou aos presentes, relembrando a trajetória de luta para o sonho do aeroporto se tornar realidade.

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“Hoje é uma manhã histórica. Dom Jaime Vieira (arcebispo de Natal) deu sua benção. Jaime (o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado) se emocionou e todos fizemos este sonho se tornar realidade. Quantas vezes fomos até ao presidente Lula, junto com a então governadora Wilma Faria. Depois junto com ela nós fomos até a presidenta Dilma, mas hoje revelarei um fato que foi de importância para que o aeroporto estivesse concluído” disse o deputado Henrique Alves.

Ele revelou um episódio de embate com o então ministro Nelson Jobim. “Fomos até um jantar no Palácio da Alvorada, eu era o líder do PMDB, e fomos falar do apoio do partido na candidatura da então ministra Dilma para a presidência da República. Quando estava indo para lá me encontrei com o ministro Nelson Jobim e perguntei pelo projeto ou pela minuta do aeroporto de São Gonçalo. O ministro me respondeu que não poderia criar uma lei só para o RN. Iria sim, criar a lei para todo o País. Eu reclamei que não tinha sido este o compromisso do presidente Lula e, assim, os aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais seriam mais atrativos. O ministro repetiu que não poderia criar uma Lei só para beneficiar o RN”.

Henrique continuou: “No jantar sentei ao lado da Ministra Dilma e ela me perguntou: o que foi, líder, o que está havendo? Expliquei a ela e a mesma acrescentou que depois do jantar conversaríamos. Terminamos de Jantar ela chamou o Ministro Jobim, que lhe repetiu a mesma coisa e ela disse que deveria ser como antes. O ministro disse para ela, se este é o seu desejo…, ela disse: não é o desejo do presidente Lula, contou emocionado.

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O deputado ainda acrescentou que no dia em que Lula veio assinar no RN a realização da obra numa parceria público-privada foi cumprimentar o Ministro Jobim. “Falei que o cumprimento era pelo nosso aeroporto e ele me respondeu: nosso não, seu”. Henrique disse que, mesmo assim, ficou contente por ser uma obra que geraria empregos e daria muito mais desenvolvimento para o RN.

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O deputado lembrou que antes quem vinha da Europa, dos Estados Unidos ou de qualquer país da África ou Ásia, passava por cima o RN para desembarcar em SP, RJ ou MG e lá fazer negócios, turismos.  “Agora, não, vai parar no nosso estado, mudando o foco do desenvolvimento”. O maior avião do mundo, com capacidade para 820 passageiros, não parava na América Latina por não ter uma pista para recebê-lo. “Agora tem esta pista, aqui no RN, aqui em São Gonçalo do Amarante”, adiantou o deputado.

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Com relação ao nome do aeroporto, Aluízio Alves, afirmou que não foi uma decisão dele e sim uma aprovação por unanimidade no Congresso Nacional. “Esse nome é associado à ousadia, crescimento, sonho, o nome como é merecido”. Depois, emocionado, falou: “Pai onde quer que você esteja ai está a homenagem ao seu nome e que nunca se esqueçam quem você foi”, finalizou o deputado.

O Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves foi o primeiro aeroporto brasileiro a ser concedido pelo governo federal à iniciativa privada, ainda em 2011, quando o Consórcio Inframérica o arrematou em leilão. É o primeiro administrado exclusivamente pela iniciativa privada.

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