Foto: Márcia Foletto/Agência o Globo – O ex-diretor de serviço da Petrobras, Renato Duque, chegando a sede da Polícia Federal no Rio
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acredita que os executivos presos na sétima fase da Operação Lava Jato, que levou para cadeia dirigentes de empresas que formam entre as maiores e politicamente mais influentes do Brasil – OAS, Camargo Corrêa, Mendes Júnior, Queiroz Galvão, UTC, Engevix, Iesa e Galvão Engenharia –, além do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, vão buscar acordos de delação premiada na tentativa de reduzir suas penas. A afirmação foi feita ao jornal Folha de S. Paulo. “Se um abrir a boca, abre todo mundo”, avalia.
Foto: Marcos Bezerra/ Folhapress – Presidente da construtora UTC, empresário Ricardo Pessoa chegando a Superintendência da Polícia Federal em São Paulo
“Isso é um rastilho de pólvora. Quando um começa a falar, o outro diz: ‘Vai sobrar só para mim?’ E aí eles começam a falar mesmo”, afirmou Janot ao jornal. O procurador disse ainda que, a princípio, os indícios dão conta de que há uma quadrilha operando o esquema de desvio de recursos da Petrobras. “Mas está cedo para falar”, avalia.
Sobre os crimes que teriam sido cometidos pelos empreiteiros, o procurador afirma que eles são investigados por fraude em licitação, lavagem de dinheiro, crime contra o mercado e corrupção ativa.
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