PARLAMENTARES E FORROZEIROS DEFENDEM TORNAR O FORRÓ PATRIMÔNIO IMATERIAL DO PAÍS

Durante a audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, parlamentares e forrozeiros de todo pais afirmaram a importância do reconhecimento e do registro do forró de raiz como patrimônio imaterial do país. O debate foi uma iniciativa da senadora Fátima Bezerra, presidente do colegiado.

Segundo Fátima, o reconhecimento garantirá a valorização dos forrozeiros, das festas juninas e do turismo, principalmente na região do Nordeste. “O forró é uma das expressões populares mais expressiva da população brasileira. É importante preservar essa a memória”, defendeu. A senadora destacou ainda a importância da destinação de emendas parlamentares para que o Iphan possa concluir o estudo da salvaguarda do forró.

Após a audiência pública, os forrozeiros e os parlamentastes se dirigiram à Presidência da Casa, enchendo os corredores do Senado Federal com o animado som de suas sanfonas e acordeões. Ao receber os visitantes, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, disse que, assim como fez com a vaquejada, defenderá a cultura do forró como importante tradição da cultura brasileira. “ O forró é nossa história. Vocês podem contar com meu apoio”, declarou o senador, pouco antes de tirar a senadora Fátima para dançar.

Debate

A presidente da Associação Cultural Balaio Nordeste, Joana Alves, precursora da iniciativa destacou o histórico da luta e da mobilização do movimento pela inclusão do forró como Patrimônio Imaterial da Cultura Brasileira. “Queremos respeito e o devido reconhecimento a nossa cultura. O forró é de todos. Ele não é somente música”, disse.

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