A cidade de Nísia Floresta sediou na quinta-feira (25), mais uma edição do programa Justiça na Praça. O evento realizou 3.386 atendimentos na praça Coronel José de Araújo, localizada no centro da cidade. Dentre o amplo leque de ações realizadas foram feitas emissão de documentos, palestras, serviços médicos e odontológicos, dentre outras atividades fornecidas à população.
O evento prestigiado pelo prefeito Daniel Marinho foi organizado pelo Núcleo de Ações e Programas Socioambientais do Tribunal de Justiça (NAPS), e contou com a participação da desembargadora Zeneide Bezerra, que coordena esse núcleo; bem como do juiz da comarca,Thiago Neves; além da vice-prefeita Halina Dantas, e representantes de outras instituições como OAB, Ministério Público e da Câmara Municipal de Nísia Floresta.
A desembargadora Zeneide Bezerra ressaltou que “é a primeira vez que Nísia Floresta recebe o projeto e tivemos uma receptividade e uma resposta muito positiva da comunidade local, que prestigiou esse dia e usufruiu dos serviços disponibilizados”.
Dentre as pessoas que receberam atendimentos do Instituto Técnico-Científico de Perícia – RN (ITEP), para fazer segunda via de documento de identidade estava Jamille Santos, de 33 anos, que elogiou a iniciativa do Tribunal. Ela explicou que foi ao banco e lá foi solicitado uma nova via do documento de identidade, já que o documento original foi feito há cerca de 20 anos. “Gostei muito do serviço, pois foi uma oportunidade de economizar tempo e dinheiro, além do mais eu moro aqui ao lado da praça”.
Em relação ao mutirão de audiências criminais a senhora Lindalva Silva, de 82 anos, veio desistir do procedimento criminal que havia aberto contra seu filho, dependente alcoólico. Ela contou que o filho tentou agredi-la e ameaçou sua vida, tendo por isso pedido judicialmente seu afastamento do lar. Entretanto, uma semana após a abertura do processo, ele procurou outro lugar para morar e apresentou melhora em seu comportamento. Lindalva explicou que “ele agora parece estar melhor, por isso desisti do processo, mas sei que se voltar a acontecer, posso procurar a Justiça novamente”.
O casamento comunitário foi um dos momentos mais esperados do Justiça na Praça, que uniu 34 novos casais. A magistrada Ana Paula Nunes, da comarca de Monte Alegre, foi especialmente convidada para celebrar essa solenidade e considerou esse um momento “especialmente marcante em sua carreira profissional”.
Dentre os casais, Douglas Oliveira, de 18 anos, e Maria Aparecida, de 22 anos, foram ao Justiça na Praça confirmar a promessa de viverem juntos após quatro anos de namoro. “Nos conhecemos pelo Facebook e a chegada desse dia parece a realização de um sonho antigo e muito esperado” relatou Maria aparecida.
