PACIENTE COM SUSPEITA DA VARIANTE INDIANA DA COVID MORRE NO RN

Foto: Reprodução

Um paciente com suspeita da variante indiana da Covid-19 morreu no Rio Grande do Norte. A morte ocorreu na segunda-feira (31), mas foi informada nesta quarta (2) pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).

A Sesap não esclareceu se esse é um dos dois casos suspeitos da variante indiana que já eram investigados no estado, ou se trata-se de um terceiro caso suspeito.

Em nota, a secretaria afirmou que o paciente que morreu é um homem, de 29 anos, que esteve no Maranhão. “Com RT-PCR confirmado para Covid-19, o paciente foi hospitalizado, e encontrava-se internado em isolamento em terapia intensiva, instável e com suporte ventilatório, recebendo toda assistência que o caso requer, porém foi a óbito na segunda-feira (31)”, diz a nota.

Casos suspeitos no RN

A Sesap divulgou na terça-feira (1º) que o estado tinha dois casos suspeitos da variante indiana. Em nota emitida na terça, informou que “os pacientes se encontram em isolamento, cumprindo os protocolos, assim como as pessoas que tiveram contato com os enfermos. As amostras serão enviadas para a Fiocruz e IEC – Instituto Evandro Chagas com a finalidade de investigar possível contaminação pela nova variante no Estado”.

Porém, nesta quarta-feira (2), a Sesap afirmou que “apenas um paciente suspeito de estar infectado pela Cepa B.1.617, conhecida popularmente como Cepa indiana teve a mostra enviada para análise”.

“A amostra do paciente entrou nos critérios do Ministério da Saúde para a realização do sequenciamento genético que está sendo providenciado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do RN (LACEN-RN) e foi enviada para o Instituto Evandro Chagas no Pará. O resultado deverá sair em breve”, diz a nota.

Variante indiana

De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a B.1.617 é mais contagiosa em uma comparação inicial com a variante britânica, mas ainda é investigado se ela está relacionada a quadros mais graves de Covid-19 e se ela aumenta o risco de reinfecção.

Apesar de ter sido notada no ano passado, foi somente em 10 de maio que a OMS classificou a variante B.1.617 como “preocupação global”.

Acredita-se que variante se dissemine mais rápido. No entanto, cientistas ainda não sabem dizer se é mais letal e se tem maior transmissibilidade.  Com informções do G1/RN.

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