NENHUMA CÂMERA REGISTROU A QUEDA DO AVIÃO COM MARÍLIA MENDONÇA, DIZ DELEGADO

Foto: Carlos Eduardo Alvim/TV Globo

A Polícia Civil confirmou, nesta quarta-feira (10), que nenhuma câmera de monitoramento registrou a queda do avião que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas.

A informação foi divulgada pelo delegado regional Ivan Sales, responsável pelas investigações da Polícia Civil.

“No domingo, a Polícia Civil, com um investigador, um técnico em monitoramento de câmeras e um perito diligenciaram em residências próximas ao local do acidente, visando avaliar se algumas dessas câmeras captaram imagens da queda do avião, o que não ocorreu”, afirmou.

A visita às residências próximas já havia sido divulgada por moradores da região. Um casal, que foi flagrado testemunhando o acidente, contou que recebeu a visita de investigadores no último domingo. Porém, a câmera da residência registrou apenas a reação deles diante da queda do avião.

O delegado Ivan Sales também revelou os próximos passos das investigações: “Nos próximos dias a PC ouvirá testemunhas e aguardará que os laudos periciais fiquem prontos para a gente passar a destacar hipóteses e chegar à conclusão da investigação”.

Segundo ele, a investigação da Polícia Civil tem como objetivo apurar possíveis responsabilidades criminais, enquanto a investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos tem a intenção de evitar que outros acidentes ocorram de forma semelhante.

“Embora as investigações sejam independentes e com objetivos distintos, esses órgãos trocarão certamente informações entre si, notadamente no que tange aos laudos periciais. Existem laudos que a PC é técnica para fazer, existem laudos periciais que o Cenipa tem especialização pra fazer. No que a PC e o Cenipa demandarem, haverá compartilhamento dos laudos”, explicou.

Anteriormente, o delegado já havia destacado que a investigação não possui prazo para ser encerrada, mas que os órgãos buscam a conclusão no menor tempo possível.

“É importante ressaltar que a Polícia Civil quer dar uma resposta célere, mas uma resposta célere não significa uma resposta rápida. Uma reposta célere é a resposta mais técnica, no menor tempo possível”, afirmou.

G1

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