VÍDEO: PM ENTRA EM PISCINA DE CONDOMÍNIO PARA DETER VEREADOR, SUSPEITO DE RACISMO

Foto: Reprodução

O vereador Renato Oliveira (MDB), presidente da Câmara de Embu das Artes, município da Região Metropolitana de São Paulo, foi detido, no domingo, na piscina de um condomínio em Curicica, na Zona Oeste do Rio, suspeito de ofender moradores e um funcionário do local. Como se negou a sair da piscina, um policial militar teve que entrar na água para realizar a prisão dele. O político foi autuado na 32ª DP (Jacarepaguá) por injúria racial e resistência à prisão.

Vídeos com registro da confusão viralizaram nas redes sociais. As imagens, feitas por moradores que estavam no local, mostram a chegada dos PMs ao condomínio. Um deles entra na água para tirar o vereador, que reage e tenta se desvencilhar. Algumas pessoas se aproximam do político, que segue se recusando a sair da água.

Quando é retirado, Oliveira consegue novamente mergulhar e segue se recusando a deixar a piscina. Até que, com a ajuda de outras pessoas, o PM consegue imobilizar o vereador e algemá-lo.

Em outro momento, o vereador aparece com as mãos para trás, já fora da piscina, com o grupo de policiais, deixando a área de lazer do condomínio. A cena é aplaudida por várias pessoas que estavam no local. Oliveira foi levado para a 32ª DP (Taquara) e, após a autuação, foi liberado.

Ao GLOBO, por meio do WhatsApp, Oliveira negou que tenha havido prisão. Segundo ele, o que ocorreu foi um “desentendimento” com algumas pessoas. O político disse que a acusação de injúria foi inventada e afirmou estar arrependido de ter se recusado a sair da piscina:

“Não houve prisão. Houve um desentendimento com algumas pessoas pela manhã, conversei amigavelmente me desculpando pelo mal entendido. E mesmo assim solicitaram para que eu me retirasse da piscina, eu me neguei. Chamaram a Polícia Militar, conversei com o cabo e expliquei a situação onde confirmaram o meu diretivo de permanência. Não satisfeitos com a orientação dos policiais chamaram a polícia. Onde eu me recusei a sair, portando o cabo Henrique entrou na piscina e me retirou me encaminhando até a delegacia. Como não tinham crime alguma contra mim inventaram uma acusação absurda de injúria racial, e sequer me dirigi a palavra ao senhor que me acusa. Levei 3 testemunhas que confirmaram no papel minha versão. Os denunciei por denunciação caluniosa e falso testemunho. Me arrependi por não ter saído no primeiro convite do cabo, se eu tivesse feito, teria evitado tudo”.

O Globo

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