POLÍCIA RECEBE MAIS DUAS DENÚNCIAS DE CRIMES COMETIDOS POR SUSPEITO DE ESTUPRAR CRIANÇA EM SHOPPING; DELEGADA DÁ NOVOS DETALHES

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (1º), os delegados da Delegacia Especializada na Proteção da Criança e do Adolescente de Natal (DPCA) deram mais detalhes  sobre a prisão de Luiz Augusto Cavalcante Vale, 42 anos, suspeito de ter estuprado uma criança de 10 anos em um shopping de Natal. Segundo as autoridades, pelo menos mais duas famílias procuraram o gabinete da delegada Igara Rocha, titular da Delegacia Especializada na Proteção da Criança e do Adolescente, para denunciar outros crimes de abuso sexual cometidos pelo suspeito preso na última sexta-feira.

A delegada Igara Rocha explicou as circunstâncias em que ocorreu o crime, no dia 9 de julho, quando um homem, que pode ser Luiz Augusto Cavalcante Vale, obrigou um garoto de 10 anos a pratica sexo oral nele dentro do banheiro de um shopping na capital. “Ele ameaçou a criança de morte e de sequestro. Quando entrou no banheiro, obrigou o menino”, disse a delegada, respondendo a questionamento e detalhando o crime. A forma com que foi cometido e a perversidade de quem cometeu o estupro chocou os policiais.

No interrogatório, o suspeito negou que teria praticado os crimes e disse estar sendo injustiçado. Contudo, ele confirmou que é ele quem aparece nas imagens de câmeras de segurança, e justifica que trocou a camisa por estar suado. Ele já tem uma condenação por estupros cometidos em 2012 e 2015 e estava cumprindo pena em regime aberto. Ele responde por agressão contra a própria mãe.

A titular da DPCA orienta ainda alguns cuidados básicos que podem ser tomados para evitar possíveis ações criminosas. Ela diz que jamais se deve deixar uma criança desacompanhada ir ao banheiro, e sempre ter em mente que em locais onde haja fluxo intenso de crianças, é possível ter a presença de abusadores, pois são em lugares assim que eles buscam agir.

No momento da prisão, a Polícia Civil também recolheu computadores e material digital do suspeito. O Itep vai periciar o conteúdo dos equipamentos para saber se há registros de imagens de vítimas e se o conteúdo poderia ser compartilhado na deepweb, área digital com conteúdo criminoso, também ligados à pedofilia. Com informações da Tribuna do Norte e Novo Notícias.

 

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