OPERAÇÃO NA ZONA NORTE DO RIO DEIXA PELO MENOS CINCO MORTOS; ATÉ O MOMENTO 26 PESSOAS FORAM PRESAS

Foto: Reprodução

Cinco homens morreram e outros 26 foram presos durante um confronto com policiais civis e militares que fazem uma operação, desde as primeiras horas desta segunda-feira, na Vila Pinheiro e na Vila do João, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. Ao todo, uma tonelada de maconha, além de 50 pés da droga e 48 frascos de lança-perfume foram apreendidos. A PM afirmou que 20 carros e motocicletas roubados foram recuperados.

As duas favelas são dominadas pelo Terceiro Comando Puro (TCP). Nas redes sociais, moradores relataram intenso tiroteio na região. A polícia afirma que os mortos são suspeitos e estavam com quatro fuzis e uma pistola.

Assustados com a troca de tiros, motoristas que passavam pela Linha Vermelha e Linha Amarela voltaram na contramão. Alguns deles buscaram se esconder atrás de muros e dos próprios veículos com medo de serem atingidos por disparos. As vias ficaram fechadas nos dois sentidos por aproximadamente 30 minutos pela manhã.

Nesta tarde, o Centro de Operações (COR) recomendou que os motoristas evitem trafegar pela Linha Amarela e Linha Vermelha devido a operação. Por volta das 15 horas, a Polícia Militar informou que criminosos tentaram fechar a Linha Amarela, na altura da saída 10 e policiais seguiam atuando na região. Às 15h15, a Linha Amarela foi totalmente liberada, segundo o COR.

De acordo com a PM, o objetivo da ação é conter a criminalidade e o tráfico de drogas. Segundo o tenente-coronel Ivan Blaz, porta-voz da Polícia Militar, bandidos do TCP queriam invadir uma comunidade que pertence ao Comando Vermelho (CV).

A ação conta com ao menos 120 agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhão de Ações com Cães (BAC) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core).

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram pessoas deitadas no asfalto para se proteger. No Twitter, uma mulher relatou os momentos de pânico:

“Passando pela Linha Vermelha no meio do tiroteio indo para o trabalho. A cabeça a mil, pessoas no meu ônibus passando mal, e eu chorando sem saber como agir! Morar no Rio de Janeiro é isso! Eterna sensação de impotência”.

O Globo

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