Foto: Reprodução/Facebook/Clezão do Ramalho (Cleriston Cunha)
Um laudo médico do vendedor Cleriston da Cunha, o Clezão, preso do 8 de janeiro que morreu nesta segunda-feira, 20, depois de um mal súbito, na Papuda, mostra que o homem tinha comorbidades que poderiam levá-lo a óbito.
Conforme o documento datado de fevereiro, mas que consta como protocolado à ação de Cunha no Supremo Tribunal Federal em maio deste ano, Clezão tinha vasculite de múltiplos vasos e miosite secundária à covid-19.
De acordo com o laudo, Cunha chegou a ficar internado, por mais de 30 dias, em virtude do novo coronavírus, “fazendo uso de medicação diária, de 12 em 12 horas, pois corre risco de morte, em caso de não utilizar os fármacos”.
“Desde que está preso, não tem se medicado, correndo risco iminente de sofrer um mal súbito e ir a óbito no Centro de Detenção Provisória, local em que se encontra”, advertiu o advogado de Cunha, Bruno Sousa, no processo.
Revista Oeste