Marcos Mion comenta denúncia de discriminação contra autista, critica demissão de funcionária e cobra mudança de empresas

Foto: Reprodução/You Tube

Caso aconteceu na loja Riachuelo do Shopping Boulevard, em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador. Funcionária do estabelecimento, que foi demitida, negou as acusações.

O apresentador Marcos Mion, que tem um filho autista, comentou o caso em que uma mulher denunciou, nas redes sociais, que o filho dela, que é autista, sofreu discriminação de uma funcionária da loja Riachuelo.

O caso teria ocorrido na quinta-feira (16) e a mãe da criança, identificada com Karla Gurgel, é natural de Alagoas, mas mora em Feira de Santana. A vendedora apontada como autora foi demitida e nega as acusações. A loja foi notificada pelo Procon neste sábado (18).

Mion fez dois vídeos sobre o caso e, no mais recente, publicado neste sábado (18), disse que a situação é triste tanto do ponto de vista da mãe e do garoto, quanto da funcionária. Ele destacou que a situação demostra que as empresas não preparam seus funcionários para atendimento a pessoas com algum tipo de deficiência.

Ele disse que considerou a demissão da funcionário como a pior decisão. O apresentador disse ainda ter assistido ao vídeo da ex-trabalhadora e que acreditou em suas palavras.

“Eu não acredito em cancelamento, eu não acredito em execrar uma pessoa por falta de conhecimento. Sempre defendo que a gente tem que entender e acolher, porque ninguém tem a obrigação de nascer sabendo. Num caso como esse, a demissão é a pior atitude possível, porque tira do envolvido, da moça do caixa, a possibilidade de aprender, de evoluir, porque essa é a nossa obrigação”, disse o apresentador, que é pai de Romeo, de 18 anos, que tem transtorno do espectro autista.

O apresentador pediu uma mudança de postura de empresas que prestam os mais diversos tipos de atendimento. Ele disse que é preciso investir em treinamentos e lamentou a demissão da funcionária e pediu que a empresa reveja a decisão.

“Acho drástico ela ter sido demitida, e lanço aqui a ideia: desejo que a empresa reveja essa decisão, e quem sabe transforme ela, e essa situação toda, num símbolo de mudança, onde todos os funcionários dessa rede gigantesca passem a ter treinamento adequado para lidar com PCDs de todos os tipos, e que a sociedade dê mais um passo para o respeito e igualdade”, defendeu.

g1/Globo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Topo